E já são conhecidos os vencedores da 80º edição dos Óscares, na minha opinião houve algumas surpresas. O Óscar de Melhor Filme atribuído a “No Country For Old Men” não me surpreende nada, desde que foram conhecidas as nomeações que apostava numa corrida a dois entre “Atonement” e “No Country For Old Men” e como a academia raramente segue o padrão de Melhor Filme que os Globos de Ouro, deduzi que o filme dos Coen vencesse, pelo meio havia ainda “There Will Be Blood”, que poderia baralhar as contas e juntar-se a esta corrida mas tal não aconteceu. A verdade é que qualquer um dos três era um justo vencedor, portanto acho que nesta categoria ninguém saiu muito surpreso ou indignado.
O Óscar de Melhor Realizador, segue a lógica se “No Country For Old Men” é o melhor filme os irmãos Coen deviam ser logicamente os melhores realizadores, é rara a edição dos Óscares em que isto não acontece (pelo menos desde que acompanho a cerimonia) chegou-se a pensar que Paul T. Anderson poderia vencer o prémio como forma de compensar a sua injusta perda aquando o filme “Magnólia” aproveitando também para o premiar pelo excelente “There Will Be Blood” mas este foi o ano dos Coen e está tudo dito. Daniel Day-Lewis conquistou sem surpresas o prémio de Melhor Actor Principal, arrisco-me a dizer que este juntamente com os Óscares para Melhor Filme de Animação e Melhor Actor Secundário eram os prémios mais previsíveis. A surpresa aconteceu na categoria de Melhor Actriz Principal, para mim não foi surpresa nenhuma já que sempre disse que Marion Cotillard seria a vencedora, contudo grande parte da indústria especializada apostava em Julie Christie. Após uma vitória nos Globos de Ouro e BAFTA e devido á sua grande interpretação em “La Vie en Rose” Coutilard foi uma justíssima vencedora, uma surpresa muito agradável para mim.
Javier Barden tal como Daniel Day-Lewis já tinha o Óscar de Melhor Actor Secundário na mão portanto nada tenho a acrescentar. Já Cate Blanchett deve estar pensar como foi possível estar duplamente nomeada e não conseguir levar nenhum Óscar, se na categoria de Melhor Actriz Principal a sua derrota é mais que compreensível o mesmo já não se pode dizer na categoria de Melhor Actriz Secundária, para mim foi mais uma das muitas injustiças da academia, merecia muito mais um Óscar do que Tilda Swinton. Verdade seja dita que ambas fizeram um excelente trabalho nos respectivos filmes mas Blanchett para além da sua grande performance em “I’m Not There” teve outra enorme performance em “Elizabeth The Golden Age”, duas grandes performances no mesmo ano mereciam mais reconhecimento. Nos Óscares dos Argumentos nada a dizer, mais uma vez a lógica imperou na hora de escolher o melhor argumento adaptado, premiando o Melhor Filme do Ano, “No Country for Old Men”. Já o Melhor Argumento Original foi justamente entregue a “Juno”, o filme sensação de 2007.
Destaco aqui também a merecida vitória no Óscar de Melhor Canção Original para “Falling Slowly” do filme “Once”, contrariando as hipóteses do filme da Disney “Enchanted” que tinha três músicas nomeadas nessa categoria. Mais uma vez Kevin O’Connel, o azarado dos Óscares não conseguiu vencer o tão desejado Óscar, fugindo-lhe pela vigésima vez, já era tempo de lhe acabarem com a agonia. Resumindo, á excepção do Óscar de Melhor Actriz Secundária, penso que todos os prémios foram bem entregues, não houve nenhum dos grandes filmes nomeados que saísse sem nenhum Óscar o que mostra um grande equilíbrio por parte da academia, premiando com pelo menos um Óscar todos os grandes filmes de 2007, deveria ser sempre assim. Podem ver a lista completa de vencedores AQUI
O Óscar de Melhor Realizador, segue a lógica se “No Country For Old Men” é o melhor filme os irmãos Coen deviam ser logicamente os melhores realizadores, é rara a edição dos Óscares em que isto não acontece (pelo menos desde que acompanho a cerimonia) chegou-se a pensar que Paul T. Anderson poderia vencer o prémio como forma de compensar a sua injusta perda aquando o filme “Magnólia” aproveitando também para o premiar pelo excelente “There Will Be Blood” mas este foi o ano dos Coen e está tudo dito. Daniel Day-Lewis conquistou sem surpresas o prémio de Melhor Actor Principal, arrisco-me a dizer que este juntamente com os Óscares para Melhor Filme de Animação e Melhor Actor Secundário eram os prémios mais previsíveis. A surpresa aconteceu na categoria de Melhor Actriz Principal, para mim não foi surpresa nenhuma já que sempre disse que Marion Cotillard seria a vencedora, contudo grande parte da indústria especializada apostava em Julie Christie. Após uma vitória nos Globos de Ouro e BAFTA e devido á sua grande interpretação em “La Vie en Rose” Coutilard foi uma justíssima vencedora, uma surpresa muito agradável para mim.
Javier Barden tal como Daniel Day-Lewis já tinha o Óscar de Melhor Actor Secundário na mão portanto nada tenho a acrescentar. Já Cate Blanchett deve estar pensar como foi possível estar duplamente nomeada e não conseguir levar nenhum Óscar, se na categoria de Melhor Actriz Principal a sua derrota é mais que compreensível o mesmo já não se pode dizer na categoria de Melhor Actriz Secundária, para mim foi mais uma das muitas injustiças da academia, merecia muito mais um Óscar do que Tilda Swinton. Verdade seja dita que ambas fizeram um excelente trabalho nos respectivos filmes mas Blanchett para além da sua grande performance em “I’m Not There” teve outra enorme performance em “Elizabeth The Golden Age”, duas grandes performances no mesmo ano mereciam mais reconhecimento. Nos Óscares dos Argumentos nada a dizer, mais uma vez a lógica imperou na hora de escolher o melhor argumento adaptado, premiando o Melhor Filme do Ano, “No Country for Old Men”. Já o Melhor Argumento Original foi justamente entregue a “Juno”, o filme sensação de 2007.
Destaco aqui também a merecida vitória no Óscar de Melhor Canção Original para “Falling Slowly” do filme “Once”, contrariando as hipóteses do filme da Disney “Enchanted” que tinha três músicas nomeadas nessa categoria. Mais uma vez Kevin O’Connel, o azarado dos Óscares não conseguiu vencer o tão desejado Óscar, fugindo-lhe pela vigésima vez, já era tempo de lhe acabarem com a agonia. Resumindo, á excepção do Óscar de Melhor Actriz Secundária, penso que todos os prémios foram bem entregues, não houve nenhum dos grandes filmes nomeados que saísse sem nenhum Óscar o que mostra um grande equilíbrio por parte da academia, premiando com pelo menos um Óscar todos os grandes filmes de 2007, deveria ser sempre assim. Podem ver a lista completa de vencedores AQUI
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