Com Reese Witherspoon, Chris Pine, Tom Hardy
O ainda curto currículo de McG é tudo menos notável mas este ano ficou ainda mais fraco com a inclusão deste “This Means War”, uma terrível mistura entre uma fraca comédia romântica e um desenxabido filme de acção que nada deve à criatividade ou à diversão. A sua sofrível história exterioriza isso mesmo ao centrar-se numa desinteressante rivalidade amorosa entre Foster e Tuck (Chris Pine e Tom Hardy), dois amigos de longa data e melhores agentes secretos da CIA que se apaixonam pela mesma mulher (Reese Witherspoon), algo que os leva a cortarem relações e a recorrerem a todas as armas à sua disposição para afastar a concorrência e conquistar a mulher dos seus sonhos.
O filme é um cataclismo ambulante a todos os níveis e só o seu razoável elenco evita um desastre maior, muito embora nenhuma das suas estrelas - Reese Witherspoon, Chris Pine, Tom Hardy e Chelsea Handler – tenha um trabalho individual muito estável ou satisfatório. A sua narrativa não tem muito sentido nem tem o mínimo de interesse ou relevância cómica e romântica, mas torna-se ainda mais banal e enfadonha por causa dos inúmeros clichés que rodeiam a sua trama central. O desinteresse de “This Means War” também advém da falta de intensidade dos vários momentos de acção que derivam da ridícula rivalidade entre Foster e Tuck (Chris Pine e Tom Hardy) pela atenção e afeição de Lauren (Reese Witherspoon), momentos esses que ficam a milhas do entusiasmo e do valor técnico que caracterizam as maiores cenas de acção dos melhores blockbusters norte-americanos. Tal como aconteceu com “Terminator Salvation” (2009) ou “Charlie's Angels - Full Throttle” (2003), McG não soube criar um filme cativante ou minimamente entusiasmante para o cinéfilo normal, muito pelo contrário, este “This Means War” é um dos filmes mais fracos e descartáveis da sua carreira porque está muito mal feito e não tem nada que nos interessa ou chame muito a atenção .
Classificação – 1,5 Estrelas Em 5
