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sexta-feira, 13 de março de 2009

Crítica - Rachel Getting Married (2008)

Realizado por Jonathan Demme
Com Anne Hathaway, Rosemarie DeWitt, Debra Winger, Bill Irwin, Mather Zickel

Quando se acaba de ver um filme como este fica-se sempre a reflectir na sua mensagem e no seu conteúdo. Jonathan Demme faz com este “Rachel Getting Married” uma reflexão ao comportamento humano em confronto com situações constrangedoras. O problema do álcool é analisado ao de leve, preferindo o cineasta fazer um ensaio mais profundo sobre a problemática familiar que advém desse flagelo. Jonathan Demme analisa-nos o comportamento humano de um indivíduo numa pós-desintoxicação e sua consequente reinserção no seu seio familiar.
Nesta obra, o casamento de Rachel (Rosemarie DeWitt) serve de base para aquilo que o cineasta quer verdadeiramente explorar nesta obra, a reinserção num ambiente familiar que tem por intuito ajudar mas que face a comportamentos estranhos a este ambiente acabam por recriminar quem de uma força incrível como a luta de uma desintoxicação (quer de álcool, quer de droga) é detentor. Depois de ter estado nove meses internada para se reabilitar, Kim (Anne Hathaway numa grande interpretação), está de volta a casa para comparecer ao casamento da irmã. É durante a sua breve estadia nos dias que antecedem esse evento que o seu comportamento vai criar situações constrangedoras para a sua família. É devido a essas situações que se cria um ambiente agressivo entre Kim e Rachel. É por causa do comportamento super-protector do pai (Bill Irwin) que Rachel vai sentir ciúmes de um tratamento que supostamente seria ela a receber e não Kim, já que é ela que se vai casar. É face à figura ausente da mãe (Debra Winger) que parece não se importar muito com as filhas que Rachel se comporta assim. É resultante de um acidente sob o efeito do álcool sofrido por Kim em que morre o seu irmão mais novo, que esta se culpa e tem tanta dificuldade em se reintegrar no meio familiar. É o medo de Kim em não conseguir superar o seu vício que a faz ter determinados comportamentos. Jonatham Demme filma esta obra como se de o movimento Dogma 95 se tratasse. A câmara na mão, os closes muito próximos das personagens depois de variadíssimas situações constrangedoras, o ambiente familiar e de filme caseiro que este tipo de filmagem nos traz. O realizador pensou em tudo e todos estes factores contribuem para um maior interesse do filme e uma melhor relação entre argumento e filmagem. A música é toda ela “amadora”, bandas, ensaios, música de várias culturas….
O cineasta traz-nos assim uma reflexão à reintegração de um indivíduo no seio familiar, uma análise à sua conduta para com este meio e vice-versa, às suas dúvidas perante que caminho e lugar tomar e um ensaio dos comportamentos humanos em confronto com situações constrangedoras que tal indivíduo em tal condição possa provocar. Quanto a mim, Jonatham Demme deixa ainda a dúvida de como lidar com estas situações, com estes indivíduos que por muito que se esforcem em deixar para trás um vício e um passado constrangedor e miserável, estão constantemente em sintonia com uma recaída e uma lembrança de tal situação. A ausência de um conhecimento de que rumo seguir na sua vida por parte de Kim, mostra que a força que estes indivíduos adquirem para se livrarem de tal flagelo, é depois fracassada numa definição de um rumo futuro nas suas vidas. “Rachel Getting Married” foi para mim uma agradável surpresa e é com convicção que afirmo que supera algumas obras reconhecidas e premiadas deste ano.

Classificação - 4 Estrelas Em 5

Crítica - Rachel Getting Married (2008)

Realizado por Jonathan Demme
Com Anne Hathaway, Rosemarie DeWitt, Debra Winger, Bill Irwin, Mather Zickel

Quando se acaba de ver um filme como este fica-se sempre a reflectir na sua mensagem e no seu conteúdo. Jonathan Demme faz com este “Rachel Getting Married” uma reflexão ao comportamento humano em confronto com situações constrangedoras. O problema do álcool é analisado ao de leve, preferindo o cineasta fazer um ensaio mais profundo sobre a problemática familiar que advém desse flagelo. Jonathan Demme analisa-nos o comportamento humano de um indivíduo numa pós-desintoxicação e sua consequente reinserção no seu seio familiar.
Nesta obra, o casamento de Rachel (Rosemarie DeWitt) serve de base para aquilo que o cineasta quer verdadeiramente explorar nesta obra, a reinserção num ambiente familiar que tem por intuito ajudar mas que face a comportamentos estranhos a este ambiente acabam por recriminar quem de uma força incrível como a luta de uma desintoxicação (quer de álcool, quer de droga) é detentor. Depois de ter estado nove meses internada para se reabilitar, Kim (Anne Hathaway numa grande interpretação), está de volta a casa para comparecer ao casamento da irmã. É durante a sua breve estadia nos dias que antecedem esse evento que o seu comportamento vai criar situações constrangedoras para a sua família. É devido a essas situações que se cria um ambiente agressivo entre Kim e Rachel. É por causa do comportamento super-protector do pai (Bill Irwin) que Rachel vai sentir ciúmes de um tratamento que supostamente seria ela a receber e não Kim, já que é ela que se vai casar. É face à figura ausente da mãe (Debra Winger) que parece não se importar muito com as filhas que Rachel se comporta assim. É resultante de um acidente sob o efeito do álcool sofrido por Kim em que morre o seu irmão mais novo, que esta se culpa e tem tanta dificuldade em se reintegrar no meio familiar. É o medo de Kim em não conseguir superar o seu vício que a faz ter determinados comportamentos. Jonatham Demme filma esta obra como se de o movimento Dogma 95 se tratasse. A câmara na mão, os closes muito próximos das personagens depois de variadíssimas situações constrangedoras, o ambiente familiar e de filme caseiro que este tipo de filmagem nos traz. O realizador pensou em tudo e todos estes factores contribuem para um maior interesse do filme e uma melhor relação entre argumento e filmagem. A música é toda ela “amadora”, bandas, ensaios, música de várias culturas….
O cineasta traz-nos assim uma reflexão à reintegração de um indivíduo no seio familiar, uma análise à sua conduta para com este meio e vice-versa, às suas dúvidas perante que caminho e lugar tomar e um ensaio dos comportamentos humanos em confronto com situações constrangedoras que tal indivíduo em tal condição possa provocar. Quanto a mim, Jonatham Demme deixa ainda a dúvida de como lidar com estas situações, com estes indivíduos que por muito que se esforcem em deixar para trás um vício e um passado constrangedor e miserável, estão constantemente em sintonia com uma recaída e uma lembrança de tal situação. A ausência de um conhecimento de que rumo seguir na sua vida por parte de Kim, mostra que a força que estes indivíduos adquirem para se livrarem de tal flagelo, é depois fracassada numa definição de um rumo futuro nas suas vidas. “Rachel Getting Married” foi para mim uma agradável surpresa e é com convicção que afirmo que supera algumas obras reconhecidas e premiadas deste ano.

Classificação - 4 Estrelas Em 5

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Crítica - Rachel Getting Married (2008)

Realizado por Jonathan Demme
Com Anne Hathaway, Rosemarie DeWitt, Mather Zickel

Após vários anos de interregno qualitativo, Jonathan Demme emergiu das sombras de Hollywood para nos apresentar “Rachel Getting Married”, um atractivo e emocional drama sobre crises, conflitos e tragédias familiares. A protagonista deste interessante filme é Kym (Anne Hathaway), uma jovem problemática que após ter passado uma temporada numa clínica de reabilitação, regressa a casa para participar no casamento da sua irmã Rachel (Rosemarie DeWitt). Este regresso de Kym não é pacífico e reacende uma série de problemáticas e conflitos familiares que ameaçam estragar o tão aguardado casamento.
A disfunção familiar é claramente o principal tema deste argumento, brilhantemente escrito por Jenny Lumet. Através de vários conflitos impulsionados por Kym, aprofundamos lentamente o passado desta jovem e da sua família visivelmente separada. Graças a vários elementos narrativos que são lentamente introduzidos na história, somos confrontados com a verdadeira natureza desta família emocionalmente quebrada e fisicamente separada que nunca foi uma verdadeira família carinhosa e completa. Esta clara disfunção entre familiares reflecte-se principalmente em Kym que nunca conseguiu lidar frontalmente com o seu trágico passado. À medida que o enredo se desenvolve e os conflitos tornam-se mais acesos e pessoais, descobrimos as verdadeiras causas do lastimoso estado psicológico de Kym e as razões que a levam a cometer actos birrentos e desproporcionais que apelam à atenção. Através de diálogos repletos de fortes emoções antagónicas descobrimos que o lado narcisista e egocêntrico desta complicada personagem serve apenas para disfarçar os seus maiores medos e defeitos que se exteriorizam constantemente durante a preparação do casamento da sua irmã. Entre os vários temas abordados pelo filme encontramos o divórcio e todas as suas repercussões na vida social e familiar dos envolvidos, este complicado tema reflecte-se nos pais de Kym e na sua desequilibrada relação com as filhas. Para além do divórcio, “Rachel Getting Married” aborda outros temas igualmente interessantes e importantes como as drogas, o ciúme, a violência e a inveja. Em suma, a história desta obra oferece-nos um plano familiar dramático bem elaborado e amplamente emocional, que certamente agradará a todos os amantes de dramas pouco convencionais.
No passado, Jonathan Demme brindou-nos com grandes obras cinematográficas como “The Silence of the Lambs” ou "Philadelphia”, filmes com claras pretensões megalomaníacas aos grandes prémios do cinema mundial que eventualmente acabariam por conquistar. Essas obras de Demme, possuem uma direcção rígida e amplamente profissional que realça a seriedade e intelectualidade do argumento e dos seus temas. Esse estilo profissional e intelectual, não está presente neste “Rachel Getting Married”, uma obra simples e eficaz que, através de um estilo quase documental, retrata de forma livre e clara as disfunções emocionais de Kym e da sua família. O trabalho de câmara de Demme, nunca oferece ao público planos extremamente elaborados mas fornece-lhes uma visão pessoal e intimista dos acontecimentos através de uma realização próxima e atenta ao ambiente e emoções que rodeiam a personagem principal. Esta competente realização é completada por uma banda sonora bastante interessante que acompanha na perfeição a escalada dramática da história e as diferentes emoções vividas pelas personagens.
A fantástica Anne Hathaway é claramente um dos grandes destaques deste filme. Esta jovem actriz carrega às suas costas grande parte da história, fruto da grande importância da sua complexa personagem Kym que é brilhantemente incorporada por esta jovem mas talentosa actriz. Este desempenho praticamente perfeito é acompanhado por várias prestações secundárias de bom nível, como é o caso da grande performance de Rosemarie DeWitt no papel de Rachel, irmã de Kym. Através de uma interessante história que é sustentada por uma grande performance de Anne Hathaway e orquestrada por uma realização talentosa de Jonathan Demme, “Rachel Getting Married” assume-se como um dos melhores dramas de 2008 e como uma das grandes surpresas dos últimos anos.

Classificação - 4 Estrelas Em 5
2ª Crítica - AQUI

Crítica - Rachel Getting Married (2008)

Realizado por Jonathan Demme
Com Anne Hathaway, Rosemarie DeWitt, Mather Zickel

Após vários anos de interregno qualitativo, Jonathan Demme emergiu das sombras de Hollywood para nos apresentar “Rachel Getting Married”, um atractivo e emocional drama sobre crises, conflitos e tragédias familiares. A protagonista deste interessante filme é Kym (Anne Hathaway), uma jovem problemática que após ter passado uma temporada numa clínica de reabilitação, regressa a casa para participar no casamento da sua irmã Rachel (Rosemarie DeWitt). Este regresso de Kym não é pacífico e reacende uma série de problemáticas e conflitos familiares que ameaçam estragar o tão aguardado casamento.
A disfunção familiar é claramente o principal tema deste argumento, brilhantemente escrito por Jenny Lumet. Através de vários conflitos impulsionados por Kym, aprofundamos lentamente o passado desta jovem e da sua família visivelmente separada. Graças a vários elementos narrativos que são lentamente introduzidos na história, somos confrontados com a verdadeira natureza desta família emocionalmente quebrada e fisicamente separada que nunca foi uma verdadeira família carinhosa e completa. Esta clara disfunção entre familiares reflecte-se principalmente em Kym que nunca conseguiu lidar frontalmente com o seu trágico passado. À medida que o enredo se desenvolve e os conflitos tornam-se mais acesos e pessoais, descobrimos as verdadeiras causas do lastimoso estado psicológico de Kym e as razões que a levam a cometer actos birrentos e desproporcionais que apelam à atenção. Através de diálogos repletos de fortes emoções antagónicas descobrimos que o lado narcisista e egocêntrico desta complicada personagem serve apenas para disfarçar os seus maiores medos e defeitos que se exteriorizam constantemente durante a preparação do casamento da sua irmã. Entre os vários temas abordados pelo filme encontramos o divórcio e todas as suas repercussões na vida social e familiar dos envolvidos, este complicado tema reflecte-se nos pais de Kym e na sua desequilibrada relação com as filhas. Para além do divórcio, “Rachel Getting Married” aborda outros temas igualmente interessantes e importantes como as drogas, o ciúme, a violência e a inveja. Em suma, a história desta obra oferece-nos um plano familiar dramático bem elaborado e amplamente emocional, que certamente agradará a todos os amantes de dramas pouco convencionais.
No passado, Jonathan Demme brindou-nos com grandes obras cinematográficas como “The Silence of the Lambs” ou "Philadelphia”, filmes com claras pretensões megalomaníacas aos grandes prémios do cinema mundial que eventualmente acabariam por conquistar. Essas obras de Demme, possuem uma direcção rígida e amplamente profissional que realça a seriedade e intelectualidade do argumento e dos seus temas. Esse estilo profissional e intelectual, não está presente neste “Rachel Getting Married”, uma obra simples e eficaz que, através de um estilo quase documental, retrata de forma livre e clara as disfunções emocionais de Kym e da sua família. O trabalho de câmara de Demme, nunca oferece ao público planos extremamente elaborados mas fornece-lhes uma visão pessoal e intimista dos acontecimentos através de uma realização próxima e atenta ao ambiente e emoções que rodeiam a personagem principal. Esta competente realização é completada por uma banda sonora bastante interessante que acompanha na perfeição a escalada dramática da história e as diferentes emoções vividas pelas personagens.
A fantástica Anne Hathaway é claramente um dos grandes destaques deste filme. Esta jovem actriz carrega às suas costas grande parte da história, fruto da grande importância da sua complexa personagem Kym que é brilhantemente incorporada por esta jovem mas talentosa actriz. Este desempenho praticamente perfeito é acompanhado por várias prestações secundárias de bom nível, como é o caso da grande performance de Rosemarie DeWitt no papel de Rachel, irmã de Kym. Através de uma interessante história que é sustentada por uma grande performance de Anne Hathaway e orquestrada por uma realização talentosa de Jonathan Demme, “Rachel Getting Married” assume-se como um dos melhores dramas de 2008 e como uma das grandes surpresas dos últimos anos.

Classificação - 4 Estrelas Em 5
2ª Crítica - AQUI