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terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Crítica - National Treasure - Book of Secrets (2007)

Realizado por Jon Turteltaub
Com Nicolas Cage, Helen Mirren, Diane Kruger, Jon Voight, Justin Bartha

"National Treasure: Book of Secrets" Oou "O Tesouro – Livro dos Segredos" é o segundo filme da saga "National Treasure", um grande êxito da Walt Disney no campo do “mundo real” só suplantada pela trilogia "Piratas das Caraíbas". Normalmente as sequelas costumam ser piores que o primeiro filme mas, neste caso concreto, "Book of Secrets" ultrapassa em qualidade o seu antecessor. Nicolas Cage volta a interpretar Benjamin Gates, agora famoso depois da grande descoberta efectuada no primeiro filme, mas a vida deste caçador de tesouros não tem sido fácil desde então. A relação amorosa que mantinha com Abigail Chase (Diane Kruger) acabou e agora ambos vivem em mundos separados. Gates vira-se então para o seu outro grande amor, a história, mais concretamente para a história da sua família. O seu trisavô, aparentemente evitou que o Sul ganhasse a guerra contra o Norte, impedindo assim que a escravatura continuasse legal e que o país se dividisse em duas fracções. Orgulhoso deste facto, Gates faz questão de referi-lo em todas as palestras que dá mas Ed Harris, um famoso historiador, descobre provas nas páginas perdidas do diário de John Wilkes Booth (homem que assassinou o Presidente Lincon) que implicam o trisavô de Gates na conspiração desse assassinato. Obviamente que Gates se recusa a aceitar que o seu trisavô tenha conspirado para matar uma das maiores figuras dos E.U.A e, juntamente com o seu pai (Jon Voight), vai partir numa cruzada para limpar o nome do seu antepassado, uma cruzanda onde vai obviamente tropeçar em novos mistérios e inimigos.
O filme é bastante divertido porque é composto com uma história capaz de prender o espectador de princípio ao fim. Os mistérios estão melhor enquadrados e as próprias soluções são mais complexas mas mais credíveis. Há uma linha de pensamento que se mantêm de princípio ao fim, ao contrário do primeiro onde nos envolvemos numa confusão de ideias e pensamentos. Não há tantas perseguições como houve no primeiro mas as que há estão muito bem elaboradas, mais espectaculares e ao mesmo tempo mais simples e credíveis. Está sem dúvida mais parecido com os filmes de Indiana Jones, se bem que para ombrear com a sua qualidade, a saga ainda tem que melhorar um pedaço. É o típico filme de aventura/ acção que manipula a história de uma forma interessante que nos faz quase acreditar que pode mesmo ser verdade. Para os ferozes apreciadores de história, o filme é um absurdo e um ultraje ao simbolismo que algumas figuras representadas no filme representam.
O elenco é substancialmente melhor que o do primeiro filme. Nicolas Cage continua bem, mais paranóico é verdade mas sempre com um ar que mistura um historiador importante com um caça tesouros ávido por uma boa aventura. John Voight está mais em foco neste filme e, juntamente com a personagem que é muito bem interpretada por Helen Mirren, apoia muito bem a personagem principal que é interpretada Nicolas Cage. Gostei também do fiel ajudante de Gates, Riley Poole (Justin Bartha), uma divertida personagem que é responsável pelos maiores momentos cómicos do filme. O pior elemento do elenco continua a ser Diane Kruger. "National Treasure - Book of Secrets" é mais interessante que o primeiro mas, mesmo assim, voltou a cair no mesmo erro, como por exemplo, a facilidade e rapidez com que Gates e os seus companheiros resolvem os enigmas porque por muito inteligentes que sejam, ninguém neste mundo resolve um puzzle que ninguém resolveu em séculos nuns meros cinco minutos. Outro grande lapso do filme é a temporização, ou seja, num momento Gates está em Washington noutro está em Londres, depois vai para Paris e regressa aos E.U.A, atravessando o país sem parecer cansado e quase tudo num espaço de 2 ou 3 dias. Mas o erro mais crasso é o facto de assaltar monumentos, museus, casas particulares e tentar raptar o Presidente dos E.U.A sem ninguém o conseguir apanhar. Será muito difícil ligar um famoso caçador de tesouros a estes diversos actos criminosos? Não me parece, no entanto, ele viaja de país em país como se nada fosse, tudo bem que é um filme da Disney mas escusavamos de entrar neste mundo de fantasia exacerbada porque se manipularam a história norte-americana de forma a torná-la credível, não poderiam ter feito o mesmo com o resto do filme? Concluindo, "Book of Secrets" é um bom filme de entretenimento e de diversão familiar, não é um filme difícil de entender porque até é bastante acessível, pecando pelos vários erros que apresenta e pela falta de credibilidade de algumas cenas, no entanto, tem um bom elenco e uma boa realização e tem uma história com princípio meio e fim.

Classificação - 3 Estrelas Em 5