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sábado, 29 de janeiro de 2011

Crítica - Love And Other Drugs (2010)


Realizado por Edward Zwick
Com Jake Gyllenhaal, Anne Hathaway, Oliver Platt, Hank Azaria, Josh Gad

O competitivo e capitalista mundo das indústrias farmacêuticas serve como pano de fundo para a história romântica deste “Love and Other Drugs”, uma razoável comédia romântica com contornos dramáticos que se centra numa vertente romântica cativante e relativamente criativa mas que também explora várias temáticas secundárias interessantes como as particularidades da indústria farmacêutica norte-americana ou os dramas/dificuldades que afectam as pessoas que convivem diáriamente com a Doença de Parkinson ou com a Disfunção Eréctil. A história de “Love and Other Drugs” é centrada em Jamie Randall (Jake Gyllenhaal), um astuto vendedor farmacêutico que tem tanta sorte com as mulheres como tem com as vendas. Um dia, Jamie cruza caminho com Maggie Murdock (Anne Hathaway), uma mulher fascinante com uma mente muito aberta que nunca se aproximou romanticamente de nenhum homem mas que não resiste ao seu intoxicante charme. Os dois iniciam um relacionamento inicialmente causal mas que se transforma num relacionamento sério que é subitamente abalado por uma série de problemas pessoais que tanto afectam Jamie como Maggie e que poderão condenar este seu romance ao fracasso.


A sua história é claramente dominada pelo incandescente e inconstante romance entre Jamie e Maggie, um libertino e divertido casal que nos cativa facilmente com o seu humor inerente e com o seu tremendo à-vontade. O seu atribulado romance está condenado ao sucesso, no entanto, antes de um anunciado final feliz, este relacionamento passa por uma série de contrariedades que são maioritariamente provocados pela terrível enfermidade que afecta Maggie, uma enfermidade extremamente debilitante que os leva a ponderar sobre o seu futuro como casal. Os dramas reais e inerentes à Doença de Parkinson são explorados com muita criatividade e emocionalidade por este enredo, no entanto, nunca é delineado um destino tenebroso ou dramático para quem sofre dela, muito pelo contrário, mostra-nos que apesar de ser um problema cerebral sem cura e altamente debilitante, não é necessariamente um sinónimo de infelicidade permanente, sendo perfeitamente possível fazer uma vida relativamente normal e cheia de momentos felizes. O enredo de “Love and Other Drugs” vai além desta difícil temática e aborda outros temas menos dramáticos, assim sendo, mostra-nos como é que o Viagra revolucionou a vida sexual de milhares de homens em todo o mundo e como é que a indústria farmacêutica e os seus vendedores fazem dinheiro, recorrendo para isso a inúmeras tácticas insensíveis e legalmente duvidosas que infelizmente ainda são utilizadas nos nossos dias, no entanto, estas duas temáticas controversas não são exploradas com tanto pormenor ou com tanta qualidade como em “Hard Sell: The Evolution of a Viagra Salesman”, um livro da autoria de Jamie Reidu e que Edward Zwick, Charles Randolph e Marshall Herskovitz utilizaram para escrever o argumento desta obra. Em suma, “Love and Other Drugs” é um filme que se centra essencialmente num romance mas este romance é enriquecido por uma série de temáticas dramáticas e humorísticas que o rentabilizam e que transformam este filme numa comédia romântica/dramática mais interessante e criativa que se afasta claramente da maioria das comédias românticas norte-americanas


O cineasta Edward Zwick criou uma obra interessante que se centra numa bonita e tocante história romântica que certamente irá cativar e emocionar os espectadores mais sensíveis, no entanto, existem vários momentos que são excessivamente melodramáticos e que eram perfeitamente dispensáveis porque pouco acrescentam ao filme. A conclusão de “Love and Other Drugs” é adequada e é perfeitamente expectável, no entanto, uma reviravolta final não teria ficado nada mal a esta obra. A nível técnico, “Love and Other Drugs” poderia ser melhor, sendo a sua banda sonora o seu pior elemento porque para além de não ficar no ouvido não é composta por muitos elementos sonoros que nos remetem claramente para os anos noventa, aliás, em todo o filme, são poucas as referências culturais que são feitas aos anos noventa. O seu elenco tem em Jake Gyllenhaal e em Anne Hathaway os seus elementos de maior qualidade. Jake Gyllenhaal oferece-nos uma performance descontraída e ocasionalmente divertida que combina muito bem com a performance inspirada e equilibrada de Anne Hathaway que assume as complicadas cenas dramáticas e sexuais com um à-vontade tremendo. O elenco secundário é ofuscado por Gyllenhaal e Hathaway mas, ainda assim, somos presenteados com razoáveis performances de Oliver Platt e Hank Azaria. “Love And Other Drugs” é um bom filme que deve ser visto por quem aprecie uma boa história de amor, no entanto, não é um filme soberbo mas, ainda assim, não compreendo como é que não arrecadou pelo menos a Nomeação ao Globo de Ouro de Melhor Filme – Comédia/ Musical porque é claramente superior a obras como “The Tourist” ou “RED”.


Classificação – 3,5 Estrelas Em 5

sábado, 13 de novembro de 2010

Love And Other Drugs - Segundo Trailer


Realizado por Edward Zwick
Com Judy Greer, Jake Gyllenhaal, Anne Hathaway
Género – Drama
Estreia Mundial – 24 de Novembro de 2010
Sinopse – Um vendedor que trabalha no cruel universo farmacêutico tenta bater o recorde de maior número de vendas e, além disso, inicia um relacionamento com uma mulher com a Doença de Parkinson.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Óscares 2011 - Melhor Filme - Candidatos - 1º Parte

Hereafter

Os filmes de Clint Eastwood são sempre tidos como favoritos aos Óscares mas este “Hereafter” é, muito provavelmente, um dos seus filmes mais fracos. A crítica não ficou convencida e os membros da Academia também não deveram ter ficado. É claramente o candidato mais fraco e mais improvável destes candidatos.

Fair Game


"Fair Game" de Doug Liman é um thriller político bastante competente que certamente irá agradar ao público ávido por conspirações e falcatruas governamentais, no entanto, não me parece que este “Fair Game” faça muito o género da Academia.

The Company Men

É verdade que "The Company Men" de John Wells é um filme dramático sobre a Crise Económica Mundial, um tema que poderá influenciar e convencer a Academia, no entanto, não me parece que este “The Company Men” tenha argumentos suficientes para arrecadar uma nomeação ao Óscar de Melhor Filme.

Shutter Island

Os trabalhos de Martin Scorsese nunca devem ser ignorados. O seu “Shutter Island” não é claramente a sua melhor obra, no entanto, ainda tem algumas hipóteses de ser nomeado até porque a Academia é extremamente imprevisível, assim sendo, “Shutter Island” pode ser o “A Serious Man” ou o “The Blind Side” desta nova edição.

Love and Other Drugs

O seu espírito melodramático poderá agradar à Academia mas muitos acreditam que este “Love and Other Drugs” de Edward Zwick não tem a classe necessária para arrecadar uma nomeação ao Òscar de Melhor Filme até porque existem outros candidatos que são mais completos. Será que “Love and Other Drugs” será a grande surpresa deste ano?

domingo, 15 de agosto de 2010

Love And Other Drugs - Poster & Trailer


Realizado por Edward Zwick
Com Judy Greer, Jake Gyllenhaal, Anne Hathaway
Género – Drama
Estreia Mundial – 24 de Novembro de 2010
Sinopse – Um vendedor que trabalha no cruel universo farmacêutico tenta bater o recorde de maior número de vendas e, além disso, inicia um relacionamento com uma mulher com a Doença de Parkinson.