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domingo, 12 de junho de 2011

Crítica - Kung Fu Panda 2 (2011)

Realizado por Jennifer Yuh
Com Jack Black, Angelina Jolie, Jackie Chan, Gary Oldman

As sequelas que a DreamWorks Animation ofereceu a dois dos seus maiores sucessos comerciais, “Shrek” e “Madagascar”, ficaram um pouco aquém das expectativas do público e da crítica internacional mas quer o público quer a critica ficaram extremamente satisfeitos com este “Kung Fu Panda 2” de Jennifer Yuh, uma sequela que é visualmente e narrativamente mais cativante que o seu antecessor - “Kung Fu Panda” (2008) de Mark Osborne e John Stevenson. A história deste “Kung Fu Panda 2” volta a centrar-se em Po (Jack Black) e nos Furious Five que, mais uma vez, iniciam uma destemida cruzada contra um formidável mas terrorífico vilão, Lord Shen (Gary Oldman), que planeia usar uma inovadora e sofisticada arma para dominar a China e destruir todas as artes marciais que Po e os Furious Five tanto adoram.


O enredo de “Kung Fu Panda 2” utiliza uma fórmula narrativa muito semelhante à do seu ilustre antecessor e volta a nos oferecer uma vertente melodramática que, desta vez, se centra na misteriosa infância do heróico mas desastrado Po, uma vertente escassa mas extremamente interessante que acaba por acrescentar um pouco de comoção/emoção a um filme que é claramente dominado pelas hilariantes cenas humorísticas e pelos entusiásticos confrontos físicos entre os valentes heróis (Po e os Furious Five) e os astutos vilões (Lord Shen e os Lobos), confrontos esses que são inócuos e fantasiosos mas que se assumem, mesmo assim, como um dos melhores elementos desta obra familiar que foi feito a pensar num público mais novo e inocente.


O trabalho realizado por Mark Osborne e John Stevenson em “Kung Fu Panda” (2008) foi extremamente satisfatório mas o trabalho directivo da rookie Jennifer Yuh em “Kung Fu Panda 2” é ainda mais satisfatório. Yuh refinou a vertente visual utilizada em “Kung Fu Panda”, tornando-a mais realista e mais colorida, mas também incutiu um maior dinamismo e uma maior vivacidade às várias cenas de acção que pautam este “Kung Fu Panda 2” e que são mais cativantes que aquelas que Osborne e Stevenson criaram para o seu antecessor. Yuh também utilizou várias técnicas animadas para ambientar os vários flashbacks do filme e para nos contar a história de vida do maléfico Lord Shen, uma variedade técnica que acaba por valorizar ainda mais a vertente visual desta obra que aproveita ao máximo o 3D.


O elenco vocal de “Kung Fu Panda 2” é praticamente idêntico ao de “Kung Fu Panda” e o seu nível colectivo também é muito semelhante. Jack Black volta a estar muito bem como Po e os actores que emprestam as suas vozes ao Mestre Shifu e aos Furious Five também mantêm o nível exibido no primeiro filme. A única verdadeira novidade do elenco vocal é Gary Oldman que está absolutamente fantástico como o malévolo Lord Shen, um vilão que é muito mais interessante e sombrio que o temível Tai Lung de “Kung Fu Panda”. A DreamWorks Animation perdeu os últimos quatro Óscares de Melhor Filme Animado para a Pixar/Disney mas 2011 poderá ser o ano deste famoso estúdio que com este fantástico “Kung Fu Panda 2” poderá vencer “Cars 2” da Pixar/Disney e “Rio” da Blue Sky Studios na corrida ao Óscar.


Classificação – 4 Estrelas Em 5

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Crítica - Kung Fu Panda (2008)

Realizado por Mark Osborne, John Stevenson
Com Jack Black, Dustin Hoffman, Angelina Jolie, Jackie Chan, Lucy Liu

“Kung Fu Panda” é a mais recente obra animada da Dreamworks e mais uma vez este estúdio volta a nos surpreender pela positiva, obrigando as suas maiores rivais a suarem para produzirem uma obra animada ainda melhor. A Dreamworks volta a apostar em animais como personagens principais, uma fórmula que já provou o seu êxito no passado e que ainda não dá mostras de saturação. A mensagem central do filme é já recorrente em filmes de animação porque “Shrek”, “Finding Nemo”, “Ratatouille” ou “Cars” já a abordaram de diferentes formas mas, no fundo, tudo se resume sempre à típica e conhecida mensagem de encorajamento de que tudo é possível com um pouco de vontade. “Kung Fu Panda” apresenta-nos portanto um enredo já visto mas que apesar de tudo consegue entreter com as suas múltiplas passagens cómicas, no fundo o objectivo da Dreamworks é entreter o público, principalmente os mais novos e nesse sentido cumpre. A personagem principal do filme é o divertido Po, um Panda bastante vivaço e um pouco trapalhão que trabalha no restaurante da sua família, enquanto passa os dias a sonhar em tornar-se Mestre de Kung Fu. Os seus sonhos rapidamente se tornam realidade quando é escolhido, inesperadamente, para se juntar ao mundo do Kung Fu e treinar ao lado dos seus ídolos, os lendários Furious Five (Tigresa, Grou, Louva, Víbora e Macaco) que são treinados e liderados pelo Mestre Shifu. O sonho de Po rapidamente se transforma num pesadelo quando um maléfico inimigo, Tai Lung, foge da sua prisão e vai atrás de si e dos seus novos amigos, assim sendo, Po vai ter de os defender da ameaça que os espera. Conseguirá ele transformar os seus sonhos de se tornar um herói de Kung Fu em realidade? Po entrega-se de coração a esta tarefa e acaba por descobrir que a sua maior fraqueza afinal se transformou na sua maior força.


A animação em si está muito bem conseguida, todos os anos os filmes de animação apresentam-nos sempre novidades no capitulo tecnológico e 2008 não foi excepção. A Dreamworks já mostrou o que vale, falta agora ver o que é que a Pixar fez com o tão esperado “Wall-E”. Em “Kung Fu Panda” as personagens foram bem elaboradas sendo bastante apelativas e afáveis, os cenários retratam as montanhas verdejantes asiáticas de uma forma animada mas bastante próxima da realidade e as cenas de acção também me pareceram bastante razoáveis, em suma um trabalho bastante competente por parte da equipa da Dreamworks. O argumento não é perfeito, apresentando várias semelhanças com outras histórias animadas do passado, tendo a mesma noção de mensagem central como pano de fundo, no entanto, a história de “Kung Fu Panda” apresenta bastantes momentos cómicos que se combinam com pequenas paródias a filmes populares da actualidade. Num filme sobre artes marciais não poderia faltar um pouco de informação sobre a história e ensinamentos do Kung Fu, estes vão se sucedendo ao longo da história de forma simples e divertida, mais uma vez uma amostra de atenção por parte da Dreamworks que se esforçou por aprender algo sobre Kung Fu e introduzi-lo perfeitamente no filme de modo a não desrespeitar a arte nem tornar esta obra demasiado complicada e filosófica para os mais novos, uma combinação equilibrada e bem concluída que mostra coerência e atenção por parte do estúdio. A magnífica banda sonora de Hans Zimmer é um complemento de luxo para uma película interessante e divertida que é claramente inclinada para a família. “Kung Fu Panda” é um bom filme de animação, uma obra para a família desfrutar e se divertir. É na minha opinião, um sério candidato à nomeação para o Óscar de Melhor Filme de Animação, contudo terá a concorrência quase certa de “Wall-E” da Pixar, resta saber qual dos dois levará a melhor.

Classificação - 3,5 Estrelas Em 5

Crítica - Kung Fu Panda (2008)

Realizado por Mark Osborne, John Stevenson
Com Jack Black, Dustin Hoffman, Angelina Jolie, Jackie Chan, Lucy Liu

“Kung Fu Panda” é a mais recente obra animada da Dreamworks e mais uma vez este estúdio volta a nos surpreender pela positiva, obrigando as suas maiores rivais a suarem para produzirem uma obra animada ainda melhor. A Dreamworks volta a apostar em animais como personagens principais, uma fórmula que já provou o seu êxito no passado e que ainda não dá mostras de saturação. A mensagem central do filme é já recorrente em filmes de animação porque “Shrek”, “Finding Nemo”, “Ratatouille” ou “Cars” já a abordaram de diferentes formas mas, no fundo, tudo se resume sempre à típica e conhecida mensagem de encorajamento de que tudo é possível com um pouco de vontade. “Kung Fu Panda” apresenta-nos portanto um enredo já visto mas que apesar de tudo consegue entreter com as suas múltiplas passagens cómicas, no fundo o objectivo da Dreamworks é entreter o público, principalmente os mais novos e nesse sentido cumpre. A personagem principal do filme é o divertido Po, um Panda bastante vivaço e um pouco trapalhão que trabalha no restaurante da sua família, enquanto passa os dias a sonhar em tornar-se Mestre de Kung Fu. Os seus sonhos rapidamente se tornam realidade quando é escolhido, inesperadamente, para se juntar ao mundo do Kung Fu e treinar ao lado dos seus ídolos, os lendários Furious Five (Tigresa, Grou, Louva, Víbora e Macaco) que são treinados e liderados pelo Mestre Shifu. O sonho de Po rapidamente se transforma num pesadelo quando um maléfico inimigo, Tai Lung, foge da sua prisão e vai atrás de si e dos seus novos amigos, assim sendo, Po vai ter de os defender da ameaça que os espera. Conseguirá ele transformar os seus sonhos de se tornar um herói de Kung Fu em realidade? Po entrega-se de coração a esta tarefa e acaba por descobrir que a sua maior fraqueza afinal se transformou na sua maior força.


A animação em si está muito bem conseguida, todos os anos os filmes de animação apresentam-nos sempre novidades no capitulo tecnológico e 2008 não foi excepção. A Dreamworks já mostrou o que vale, falta agora ver o que é que a Pixar fez com o tão esperado “Wall-E”. Em “Kung Fu Panda” as personagens foram bem elaboradas sendo bastante apelativas e afáveis, os cenários retratam as montanhas verdejantes asiáticas de uma forma animada mas bastante próxima da realidade e as cenas de acção também me pareceram bastante razoáveis, em suma um trabalho bastante competente por parte da equipa da Dreamworks. O argumento não é perfeito, apresentando várias semelhanças com outras histórias animadas do passado, tendo a mesma noção de mensagem central como pano de fundo, no entanto, a história de “Kung Fu Panda” apresenta bastantes momentos cómicos que se combinam com pequenas paródias a filmes populares da actualidade. Num filme sobre artes marciais não poderia faltar um pouco de informação sobre a história e ensinamentos do Kung Fu, estes vão se sucedendo ao longo da história de forma simples e divertida, mais uma vez uma amostra de atenção por parte da Dreamworks que se esforçou por aprender algo sobre Kung Fu e introduzi-lo perfeitamente no filme de modo a não desrespeitar a arte nem tornar esta obra demasiado complicada e filosófica para os mais novos, uma combinação equilibrada e bem concluída que mostra coerência e atenção por parte do estúdio. A magnífica banda sonora de Hans Zimmer é um complemento de luxo para uma película interessante e divertida que é claramente inclinada para a família. “Kung Fu Panda” é um bom filme de animação, uma obra para a família desfrutar e se divertir. É na minha opinião, um sério candidato à nomeação para o Óscar de Melhor Filme de Animação, contudo terá a concorrência quase certa de “Wall-E” da Pixar, resta saber qual dos dois levará a melhor.

Classificação - 3,5 Estrelas Em 5