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sábado, 28 de janeiro de 2012

Crítica - J. Edgar (2011)

Realizado por Clint Eastwood
Com Leonardo DiCaprio, Armie Hammer, Naomi Watts, Judi Dench

Vou começar esta crítica de forma invulgar: para ser franco, não sei como raio é que Leonardo DiCaprio falhou a nomeação para os Óscares com esta interpretação intensa e poderosa de uma das figuras mais controversas da História norte-americana. Não se trata da melhor performance da sua carreira, é certo. “The Aviator” e “Revolutionary Road” continuam a ser os filmes em que o actor californiano brilhou mais alto. Mas esta sua interpretação de J. Edgar Hoover merecia certamente a nomeação, para não dizer mais do que isso. Contudo, ser desprezivelmente ignorado pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas é algo a que DiCaprio já está habituado. Conjuntamente com os papéis de “Revolutionary Road”, “Shutter Island” e “The Departed”, esta é já a quarta vez em poucos anos que DiCaprio se vê injustamente arredado dos Óscares. O que apenas levanta dúvidas quanto ao real valor e mérito destes prémios. Nos outros casos referidos não sei o que se terá passado. Mas aqui parece-me óbvio que o actor está a pagar as favas de um filme menos bem conseguido por parte de Clint Eastwood, o que não me parece nada justo. Talvez por causa da idade que começa já a pesar, Eastwood encontra-se numa fase descendente da carreira. Após um período de glória em que tudo o que tocava se parecia transformar em ouro, “Changeling” veio marcar o início de uma nova etapa na carreira do veterano realizador/actor. “Changeling”, “Gran Torino”, “Invictus” e “Hereafter” são bons filmes, mas estão longe da genialidade de “Mystic River”, “Letters From Iwo Jima” e sobretudo “Million Dollar Baby”. E o mesmo pode ser dito deste “J. Edgar”, uma obra perfeitamente competente e filmada com mestria, mas que denota alguma falta de consistência narrativa e sentido de ritmo.


Contada através das memórias de um J. Edgar Hoover (Leonardo DiCaprio) em fase terminal da sua existência, a narrativa acompanha o percurso realizado por essa figura histórica ao longo de vários anos de vida, desde os primeiros tempos de afirmação no departamento da justiça norte-americano até à fase de maior glória do seu precioso bebé: o hoje mundialmente famoso FBI. Criado por uma mãe (sempre intensa Judi Dench) possessiva e de convicções austeras, Hoover desenvolve uma personalidade rígida, obsessiva e pouco tolerante. Farto de assistir à facilidade com que diversos criminosos escapam às garras da justiça, o ainda jovem Hoover faz as suas ideias revolucionárias chegarem até aos mais altos cargos do senado norte-americano, conseguindo assim obter alguma atenção e cimentar as bases para a criação da força policial mais competente e intimidatória do planeta. Uma força policial que se alia à ciência e a procedimentos de conduta rigorosíssimos para atingir resultados notórios. Com a ajuda de Clyde Tolson (Armie Hammer), ele acaba por alcançar tudo aquilo que deseja, formando uma instituição que depressa começa a mostrar os seus dotes. Mas por muito boas intenções que tenha, qualquer homem pode ser corrompido. E como tal, Hoover acaba por abusar do poder que lhe é conferido, despertando o temor da população e daqueles que lhe são mais próximos. Tudo enquanto trava uma batalha interior com os seus mais profundos sentimentos, que não encaixam de forma alguma na imagem que pretende transmitir para o exterior, transformando-o numa personagem deliciosamente paradoxal e quase doentia.


Reconhecemos “J. Edgar” como um filme de Clint Eastwood logo nos primeiros minutos de película. Todo o aspecto visual e sonoro da obra tresanda (no bom sentido) a Eastwood, pelo que os fãs confessos do veterano realizador decerto ficarão deliciados. Aliando-se a um jogo de sombras que quase se destaca como uma personagem de créditos próprios (porque nos ajuda a compreender as emoções que absorvem os intervenientes de carne e osso), Eastwood filma tudo com uma segurança impressionante e uma noção de storytelling sempre presente na cabeça. O “velho” Clint é um contador de histórias nato, sobretudo histórias com elevado valor humano. É por isso que os actores que trabalham com ele acabam sempre por se destacar, brindando-nos com algumas das melhores performances das suas carreiras. A câmara de Eastwood adora os actores, respeitando-os o suficiente para nunca desprezar o mais ínfimo gesto que eles fazem. DiCaprio, já se disse, torna-se então assombroso na pele de um homem que tão depressa se ama como se odeia. E mais do que Judi Dench ou Naomi Watts, Armie Hammer encontra também espaço para brilhar bem alto, oferecendo-nos uma composição que poderia igualmente ter reservado o seu espaço nos Óscares deste ano. Não é pela direcção de cenas de Eastwood e pela competência dos actores que “J. Edgar” falha, portanto. Acima de tudo, é pelo argumento demasiado entrelaçado e pela falta de ritmo musical que esta obra sucumbe à vulgaridade. O argumento de Dustin Lance Black (oscarizado por “Milk”) apresenta demasiados saltos temporais que tornam a história confusa e dificultam o acompanhamento dos eventos retratados. E a banda-sonora do próprio Eastwood é demasiado cinzenta, monocórdica e ausente para fazer a diferença, castrando a película de algum enfoque emocional e levando o espectador a pensar que está a ver uma cópia inacabada do filme, como se lhe faltasse a componente musical da pós-produção. De facto, Eastwood talvez beneficiasse um pouco com a entrega da batuta de maestro a um compositor de créditos firmados, pois esse poderia atribuir uma dimensão emocional extraordinária às suas obras.


No seu todo, “J. Edgar” não é um mau filme, apresentando todos os condimentos de um biopic competente e ambicioso, tão ao gosto da Academia. Mas nota-se bem que lhe falta alguma coisa para ser um filme ao nível da reputação de Eastwood. Fica-se com a sensação de que a fase de pós-produção não correu lá muito bem. O material das filmagens é bom e tem um potencial tremendo. Mas a montagem algo desleixada das sequências de transição temporal e a quase absoluta ausência de uma componente musical acabam por arruinar tudo. Bom, talvez não tudo. Mas definitivamente quase tudo. Apesar de não ser um desastre completo (longe disso), salva-se pela interpretação fenomenal de DiCaprio, pela visão de Eastwood enquanto realizador e pela coragem com que o argumento aborda algumas facetas menos conhecidas do fundador do FBI.

Classificação – 3,5 Estrelas Em 5

domingo, 6 de novembro de 2011

J. Edgar - Quatro Cenas

Realizado por Clint Eastwood
Com Leonardo DiCaprio, Naomi Watts, Armie Hammer, Judi Dench
Género - Drama/ Biopic
Estreia Mundial - Novembro de 2011
Sinopse - Representando o papel de rosto da lei por um período de quase 50 anos, J. Edgar Hoover (Leonardo DiCaprio) foi temido e admirado, criticado e aplaudido. Porém, na esfera privada, ele manteve segredos que facilmente arruinariam a sua vida, tanto a nível pessoal como profissional. Esta é a história de uma das mais poderosas, controversas e enigmáticas figuras do século XX.



sábado, 8 de outubro de 2011

J.Edgar - Dois Posters

Realizado por Clint Eastwood
Com Leonardo DiCaprio, Naomi Watts, Armie Hammer, Judi Dench
Género - Drama/ Biopic
Estreia Mundial - Novembro de 2011
Sinopse - Representando o papel de rosto da lei por um período de quase 50 anos, J. Edgar Hoover (Leonardo DiCaprio) foi temido e admirado, criticado e aplaudido. Porém, na esfera privada, ele manteve segredos que facilmente arruinariam a sua vida, tanto a nível pessoal como profissional. Esta é a história de uma das mais poderosas, controversas e enigmáticas figuras do século XX.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

J.Edgar - Primeiro Trailer

Realizado por Clint Eastwood
Com Leonardo DiCaprio, Naomi Watts, Armie Hammer, Judi Dench
Género - Drama/ Biopic
Estreia Mundial - Novembro de 2011
Sinopse - Representando o papel de rosto da lei por um período de quase 50 anos, J. Edgar Hoover (Leonardo DiCaprio) foi temido e admirado, criticado e aplaudido. Porém, na esfera privada, ele manteve segredos que facilmente arruinariam a sua vida, tanto a nível pessoal como profissional. Esta é a história de uma das mais poderosas, controversas e enigmáticas figuras do século XX.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

J.Edgar - Nova Foto

Uma nova foto de “J.Edgar” foi revelada e nela podemos ver Leonardo DiCaprio e Naomi Watts caracterizados como J. Edgar Hoover e Helen Gandy. “J.Edgar” será realizado por Clint Eastwood e protagonizado por Leonardo DiCaprio, Arnie Hammer, Damon Herriman, Judi Dench, Ed Westwick, Josh Lucas e Naomi Watts. O filme vai estrear no último trimestre de 2012 nos Estados Unidos.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

J.Edgar - Primeira Imagem Oficial

A primeira imagem oficial de “J.Edgar” foi revelada e nela podemos ver Leonardo DiCaprio caracterizado como J. Edgar Hoover, um icónico político norte-americano que fundou e chefiou o FBI até 1972, data da sua morte. “J.Edgar” será realizado por Clint Eastwood e protagonizado por Leonardo DiCaprio, Arnie Hammer, Damon Herriman, Judi Dench, Ed Westwick, Josh Lucas e Naomi Watts. O filme vai estrear no último trimestre de 2012 nos Estados Unidos.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Os Filmes Favoritos Aos Óscares 2012 - 5ª Parte

Os Óscares 2012 ainda não se avizinham no horizonte mas existem por estes dias vários filmes que se assumem como sérios candidatos aos Óscares de Melhor Filme, Melhor Realizador, Melhor Argumento (Original e Adaptado), Melhor Actor Principal, Melhor Actriz Principal, Melhor Fotografia e Melhor Banda-Sonora. A lista que vos apresentamos contém os filmes (live action) a ter em conta porque poderão fazer parte da lista final de nomeados que vai ser anunciada pela Academia a de Janeiro de 2012.

J.Edgar de Clint Eastwood

O derradeiro favorito ao Óscar de Melhor Filme é “J.Edgar”, um filme sobre a vida do fundador do FBI, J.Edgar Hoover, que também poderá valer a Leonardo DiCaprio e a Clint Eastwood os Óscares de Melhor Actor Principal e Melhor Realizador.

Sinopse – Um filme sobre a carreira e a controversa vida privada de J.Edgar Hoover, um famoso politico norte-americano que fundou o Federal Bureau of Investigation (FBI).

The Iron Lady de Phyllida Lloyd

Se “The King’s Speech” venceu os Óscares de Melhor Filme, Melhor Realizador e Melhor Actor Principal então “The Iron Lady” tem, no mínimo, todas as chances de vencer os Óscares de Melhor Filme e Melhor Actriz Principal (Meryl Streep).

Sinopse – A história política da Primeira-Ministra Britânica Margaret Thatcher – The Iron Lady desde a sua tomada de posse até à crise das Ilhas Falklands em 1982.

War Horse de Steven Spielberg

“War Horse” não aparenta ser o melhor filme da carreira de Steven Spielberg mas seria impensável não o incluir nesta lista devido aos ilustres antecedentes do seu realizador.

Sinopse – Joey é um potro com um sinal em forma de cruz no focinho que é vendido ao exército e enviado para a Europa onde se desenrola a Primeira Guerra Mundial. O potro é entregue a um oficial e torna-se num cavalo de batalha, testemunhando o horror do conflito na França. A coragem de Joey toca os soldados, enquanto o cavalo sofre pela ausência de Albert, o filho do fazendeiro que ele deixou para trás. Será que ele vai ver o seu dono verdadeiro outra vez?

Contagion de Steven Soderbergh

É um filme catástrofe que poderá ser capaz de romper com os cânones da Academia. Será difícil mas de Steven Soderbergh tudo se espera.

Sinopse – Beth (Gwyneth Paltrow) é uma cidadã norte-americana que fica doente durante um voo comercial, sendo socorrida pelo seu marido (Matt Damon), mas, assim que desce do avião, a sua misteriosa enfermidade piora e espalha-se pelos habitantes da cidade onde mora. A infecção mortal também se espalha por outras cidades e até por outros países porque Beth não era a única passageira infectada com o misterioso vírus.

Tinker, Tailor, Soldier, Spy de Helmer Tomas Alfredson

O filme que se baseia na homónima série britânica da década de oitenta e no homónimo livro de John le Carré poderá ser uma surpresa mas o facto de ser um filme de espiões não abona a seu favor mas poderá, mesmo assim, ser considerado um dos favoritos aos Óscares.

Sinopse – Guerra Fria. O veterano espião George Smiley (Gary Oldman) é forçado a reformar-se mas, antes disso, tem que cumprir uma última missão: descobrir um espião soviético que está infiltrado no MI6.

Like Crazy de Drake Doremus

O vencedor do Prémio do Júri do Sundance Film Festival 2011 poderá fazer o mesmo que “The Kids Are All Right” e “Winter’s Bone” fizeram este ano e assumir-se como o filme independente candidato ao Óscar de Melhor Filme, no entanto, vai enfrentar uma concorrência soberba.

Sinopse – Um jovem rapaz norte-americano (Anton Yelchin) e uma jovem britânica (Felicity Jones) conhecem-se na faculdade e apaixonam-se. O seu amor é testado quando ela é banida dos Estados Unidos da América e eles têm que enfrentar os desafios de um relacionamento à distância.

On The Road de Walter Salles

É o wildcard deste ano. Ninguém espera um filme brilhante mas tendo em conta a sua base literária e o seu elenco seria impensavél não o colocar neste lista, muito embora as suas hipoteses sejam reduzidas.

Sinopse – O filme conta-nos a história de um aspirante a escritor que atravessa os Estados Unidos da América à boleia de outros indivíduos.

Beginners de Mike Mills

O novo filme de Mike Mills é uma comédia ao estilo de “The Kids Are All Right” que poderá surpreender a Academia com a sua cativante história que aborda uma série de temáticas interessantes com uma certa simplicidade.

Sinopse – A história dramática de um homem solitário (Ewan McGregor) que descobre que o seu pai, um doente terminal, é homossexual e tem um amante muito mais novo que ele.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Primeira Foto de Leonardo DiCaprio como J. Edgar Hoover

O site Just Jared revelou uma foto dos bastidores de “J.Edgar” onde podemos ver Leonardo DiCaprio caracterizado como J. Edgar Hoover, um icónico político norte-americano que fundou e chefiou o FBI até 1972, data da sua morte. “J.Edgar” será realizado por Clint Eastwood e protagonizado por Leonardo DiCaprio, Arnie Hammer, Damon Herriman, Judi Dench, Ed Westwick, Josh Lucas e Naomi Watts. O filme deverá estrear em 2012.