sábado, 10 de setembro de 2011

Crítica – Colombiana (2011)

Realizado por Oliver Megaton
Com Zoe Saldana, Cliff Curtis, Lennie James
O argumento de "Colombiana", da autoria de Luc Besson e Robert  Mark Kamen, traz consigo a grande originalidade de colocar como protagonista do típico filme de acção uma jovem, bela e fisicamente frágil, mulher. Cataleya (Zoe Saldana) cresceu na Colômbia no seio de uma família de mafiosos. Depois de assistir ao assassínio dos pais, com apenas dez anos e com um discernimento muito precoce, consegue ir para os Estados Unidos e juntar-se ao seu tio Emilio (Cliff Curtis) que passa a assumir a responsabilidade de a criar. Cataleya, contudo, sabe o que quer e decide desde logo que não deseja estudar mas sim tornar-se numa assassina profissional. Ainda que o tio não aceite essa situação, a jovem conseguirá atingir os seus objectivos que têm como último propósito chegar ao responsável pela sua orfandade.


A figura de Zoe Saldana, ágil e muito versátil, imprime este cunho bastante feminino ao típico filme de durões. No entanto, o dinamismo da acção e a espectacularidade de muitos lances não conseguem sobrepor-se aos débeis diálogos e às incongruências do argumento, como por exemplo o facto de Cataleya conseguir, ainda criança, órfã e sozinha, chegar aos EUA e descobrir o seu tio ou quando adulta manter uma relação com um artista plástico que nada sabe sobre a sua verdadeira identidade. Ainda assim, a obra revela-se um bom entretenimento, sem quebras de ritmo, esteticamente agradável e claramente dirigido a um público masculino.
Classificação - 3 Estrelas Em 5

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