segunda-feira, 6 de junho de 2011

Documentário Belair Estreia a 10 de Junho Nas Salas Brasileiras

O documentário “Belair” que retrata a história de uma das produtoras mais experimentais do Brasil estreia a 10 de Junho nas salas de cinema brasileiras e você pode habitar-se a ganhar ingressos e camisetas do filme, bastando para isso ir a http://www.filmebelair.com.br/2011/06/03/que-tal-ganhar-uma-camiseta-do-filme-belair/ e participar no passatempo. Para saber mais sobre “Belair” visite o seu site oficial - http://www.filmebelair.com.br/

Sinopse - Em 1970, dois jovens cineastas brasileiros fundam a Belair Filmes. Rogério Sganzerla e Julio Bressane realizam sete filmes de longa-metragem entre Fevereiro e Maio de 1970: A Família do Barulho; Carnaval na Lama; Barão Olavo. O Horrível; Copacabana, Mon Amour; Cuidado, Madame; Sem Essa Aranha; A Miss e o Dinossauro. Esses dois diretores se uniram desde o Festival de Brasília de 1969, quando exibiram os filmes O Anjo Nasceu (Julio Bressane) e A Mulher de Todos (Rogério Sganzerla) para fazer um cinema democrático, de baixo custo de produção, de radicalização e experimentação da linguagem cinematográfica. Para realizar esse cinema de invenção, fizeram um desenho de produção que correspondia à necessidade de criação dos filmes. Essa maneira de fazer cinema incluía ainda outro procedimento, o da autotransformação. O cinema era para eles uma fonte radical de autotransformação e de auto-aprimoramento, pois pensavam o cinema como um organismo intelectual demasiadamente sensível que transpassa todas as artes, as ciências e a vida. Assim, ensaiando uma outra imagem diferente daquela veiculada pela ditadura militar, estes jovens cineastas buscavam trazer para as telas uma nova proposta de dramaturgia, de captação da luz, da música e da montagem. Novas relações de linguagem foram articuladas. Elas recriam e inventam uma imagem onde tradição e experimentação fazem uma intersecção e uma dobra. Porém, os filmes, antes mesmo de ficarem prontos, são considerados pela ditadura militar, subversivos e patrocinados por uma rede de terrorismo. A consequência desta barbaridade? O exílio dos diretores e o desconhecimento quase total dessas obras pelo público em geral.

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