quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Crítica - Step Up 3D (2010)

Realizado por Jon Chu
Com Adam G. Sevani, Alyson Stoner, Rick Malambri, Sharni Vinson

O último “Step Up”, “Step Up 2 –The Streets”, não foi tão bem sucedido como o seu antecessor porque a sua história francamente medíocre e excessivamente romântica retirou protagonismo às energéticas e vistosas coreografias que fizeram desta saga um sucesso comercial entre os adolescentes. O erro de “Step Up 2 –The Streets” não foi repetido em “Step Up 3D”, um filme que também nos apresenta uma história mediana mas que em contrapartida aposta em várias sequências cinematográficas verdadeiramente espectaculares onde a dança é a personagem principal e onde o espírito artístico de “Step Up” está amplamente presente. A história deste filme é protagonizada por Luke (Rick Malambri), um bailarino de rua que está desesperado por evitar ser expulso do seu lar, um velho armazém em Nova Iorque que também é o refúgio de vários bailarinos de todas as partes do mundo que se uniram para formar a House of Pirates, uma talentosa “dance crew” que poderá salvar este armazém caso vença a World Jam Competition, uma conhecida competição onde as melhores equipas do mundo competem por um enorme prémio monetário. Luke recruta Natalie (Sharni Vinson), uma misteriosa bailarina de rua, e Moose (Rick Malambri), um caloiro da Universidade de Nova Iorque e um dos melhores amigos de Andie West (Step Up 2: The Streets), para tentar oferecer à House of Pirates melhores hipóteses de conquistar a World Jam Competition, uma conquista que se torna praticamente impossível quando uma súbita reviravolta oferece aos seus maiores rivais, House of Samurai, todas as possibilidades de se sagrarem campeões e de arrecadarem o enorme prémio monetário.


O enredo de “Step Up 3D” é muito básico mas não é tão sofrível como o do seu antecessor porque pelo menos consegue nos oferecer uma vertente competitiva relativamente interessante, no entanto, somos novamente confrontados com uma história medíocre e extremamente previsível que é composta por vários diálogos superficiais e por uma vertente romântica enfadonha e desnecessária. Os vários problemas deste enredo acabam por ser ofuscados pelas excelentes coreografias que, graças à fantástica banda sonora e aos excelentes efeitos visuais da tecnologia tridimensional, acabam por se assumir como o melhor elemento desta obra que foi habilmente realizada por Jon Chu, um cineasta que devolveu a “Step Up” a magia artística que esta saga perdeu com “Step Up 2 –The Streets”. A performance do seu elenco é minimamente razoável, no entanto, não se poderia pedir muito mais a este elenco que não é composto por actores profissionais mas sim por talentosos bailarinos sem muita experiência ou formação profissional. A nova entrega de “Step Up”, “Step Up 3D", não é perfeita mas deverá conseguir entreter e entusiasmar os inúmeros apreciadores desta saga e deste género cinematográfico que certamente vão delirar com as suas fantásticas e electrificantes coreografias.

Classificação – 3 Estrelas Em 5

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