terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Crítica - Saw (2004)

Realizado por James Wan
Com Leigh Whannell, Cary Elwes, Danny Glover, Ken Leung

O primeiro "Saw" estreou nos Estados Unidos da América no Halloween de 2004. O filme tinha sido previamente exibido no Festival de Toronto onde tinha causado um grande impacto entre o público presente. A sua estreia norte-americana correu muitíssimo bem até porque esta produção independente conseguiu subir à liderança do Box Office Americano no seu primeiro fim-de-semana em exibição, um feito raro que lhe trouxe um enorme lucro comercial que cobriu imediatamente o seu baixíssimo orçamento. A crítica especializada ficou rendida à sua qualidade e até comparou a sua simplicidade à de outras grandes obras de terror. O argumento de "Saw" é fenomenal porque brinca do princípio ao fim com a mente e com o estômago do espectador. O filme brinda-nos com uma série de jogos psicológicos que são praticados por Jigsaw, um assassino sádico que tem motivações redentoras e que praticamente obriga as suas vítimas a preferirem o suicídio às múltiplas torturas sádicas que ele lhes preparou. As suas duas infelizes vítimas em “Saw” são Gordon (Cary Elwes) e Adam (Leigh Whannell), dois homens que não se conhecem e que acordam acorrentados numa sala completamente destruída, um local sombrio que será o palco para uma série de torturas sádicas que vão por à prova a sua humanidade e a sua sanidade. A sua história consegue prender o espectador a um fantástico jogo psicológico que se vai desenrolando entre Gordon, Adam e Jigsaw mas também às macabras motivações deste vilão que acaba por ser uma espécie de justiceiro maléfico. “Saw” é um filme magnífico que através de uma narrativa simplista mas extremamente inventiva e violenta que conseguiu reinventar este género cinematográfico e convencer milhões de espectadores em todo o mundo.

Classificação - 4,5 Estrelas Em 5

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