O novo trabalho de Vicente Alves do Ó, "Florbela", chega finalmente às nossas salas de cinema esta quinta-feira. “Florbela” é indiscutivelmente um dos filmes portugueses mais aguardados do ano porque para além de ser protagonizado por um elenco de luxo onde encontramos vários actores famosos e talentosos como Dalila Carmo, Ivo Canelas, José Neves, Albano Jerónimo, Maria Ana Filipe, Anabela Teixeira, António Fonseca e Rita Loureiro, também aborda um dos momentos mais comoventes e controversos da vida de Florbela Espanca, uma famosa poetisa portuguesa que infelizmente teve uma vida demasiado curta e cheia de sofrimento mas que conseguiu, mesmo assim, deixar a sua marca na história da literatura nacional. Este poderoso drama/ cinebiografia que, no meu entender, é um dos filmes nacionais mais interessantes do ano vai estrear comercialmente nas salas de cinema de seis cidades (Lisboa, Porto, Coimbra, Almada, Sintra e Vila Nova de Gaia), mas Vicente Alves do Ó e a Ukbar Filmes também o vão levar a outros municípios do país através de uma digressão itinerante que irá abranger mais de cinquenta cidades. "Florbela" é um belo e triste filme que merece ser visto no cinema. A não perder!
Sinopse Oficial - Num Portugal atordoado pelo fim da I República, Florbela (Dalila Carmo) separa-se de forma violenta de António. Apaixonada por Mário Lage, refugia-se num novo casamento para encontrar estabilidade e escrever, mas a vida de esposa na província não é conciliável com sua alma inquieta. Não consegue escrever nem amar. Ao receber uma carta do irmão Apeles, oficial da Aviação Naval e de licença em Lisboa, Florbela corre em busca de inspiração perto da elite literária que fervilha na capital. Na cumplicidade do irmão aviador, Florbela procura um sopro em cada esquina: amantes, revoltas populares, festas de foxtrot e o Tejo que em breve verá o irmão partir num hidroavião. O marido tenta resgatá-la para a normalidade, mas como dar norte a quem tem sede de infinito? Entre a realidade e o sonho, os poemas surgem quando o tempo pára. Nesse imaginário febril de Florbela, neva dentro de casa, esvoaçam folhas na sala, panteras ganham vida e apenas os seus poemas a mantém sã. Por isso, Florbela tem que escrever!
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