O último dia de competição da 32ª edição do Fantasporto ficou marcado pelas exibições de “The Maiden Danced to Death” (filme que prometia ser uma experiência fascinante para o espectador), “Kill List” (com data de estreia em Portugal marcada para a próxima semana) e “In the Dark Half” (uma arrepiante história de fantasmas em regime de antestreia mundial). Porém, o filme que mais terá ficado na retina dos espectadores (não pelas melhores razões…) terá sido “Meat”, uma produção holandesa de forte cariz experimental que acompanha as perversões sexuais de um talhante amalucado. “Meat” não prima exactamente pela qualidade cinematográfica, já que é demasiado confuso e desvairado para se perceber seja o que for. Mas no meio de tanta luxúria nojenta e sebosa que decerto faria as delícias de Sigmund Freud e companhia limitada, lá se capta uma pitada de humor irónico quando a dupla de realizadores dá ênfase ao vício que os seres humanos parecem ter para com a carne (e não estamos aqui a falar dos lombinhos de vaca com cogumelos que a nossa avó tão bem fazia). Visto à 1:15h da madrugada ainda se tornou mais difícil de suportar, mas pelo menos sempre deu para rir um bom bocado (sempre é melhor que chorar).
E assim chegou ao fim mais uma edição do festival de cinema mais prestigiado do país. Este fim-de-semana vai ficar essencialmente marcado pela exibição de filmes repetidos e/ou premiados, pelo que o “Diário do Fantas” deixa aqui a sua nota de despedida. Para o ano há mais, se Deus quiser (Deus sendo aqui o governo português, que faz de conta que apoia o festival nas cerimónias de abertura mas que cada vez lhe corta mais as pernas, quiçá para se manter fiel ao espírito do Fantas).
E assim chegou ao fim mais uma edição do festival de cinema mais prestigiado do país. Este fim-de-semana vai ficar essencialmente marcado pela exibição de filmes repetidos e/ou premiados, pelo que o “Diário do Fantas” deixa aqui a sua nota de despedida. Para o ano há mais, se Deus quiser (Deus sendo aqui o governo português, que faz de conta que apoia o festival nas cerimónias de abertura mas que cada vez lhe corta mais as pernas, quiçá para se manter fiel ao espírito do Fantas).
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