O grande auditório do Teatro Rivoli voltou ontem a acolher uma grande enchente. O filme de co-produção argentina e espanhola “Chinese Take Away” praticamente esgotou a sala, algo invulgar para uma quarta-feira à noite. Pelo que se constou, o filme de Sebastián Borensztein encheu as medidas a toda a gente, fazendo jus às mais elevadas expectativas do grande público. Mais uma noite de gala para o Fantasporto, portanto.
Confirmado o valor de “Chinese Take Away”, chegou então a hora de ver o que valia “Hell”, um filme alemão com produção executiva do bem conhecido Roland Emmerich. Antes da exibição da película, o jovem realizador Tim Fehlbaum fez questão de mencionar que o título da obra possuía um duplo sentido: na língua inglesa já todos sabemos o que hell quer dizer (inferno), mas em alemão essa palavra refere-se a flashes de luzes intensos e repentinos. Tanto numa interpretação como noutra, o título adequa-se perfeitamente ao que a fita acaba por mostrar. Tendo como pano de fundo um cenário pós-apocalíptico em que tempestades solares secaram os solos terrestres e dizimaram uma grande parte da população humana, “Hell” exibe o planeta Terra como um inferno de raios ultravioleta verdadeiramente abrasadores, afirmando-se como uma película bastante competente a todos os níveis. Fehlbaum não foge à crítica social e à chamada de atenção para as gerações futuras, fazendo deste “Hell” uma obra de ficção-científica extremamente realista e perfeitamente plausível. Só é mesmo pena que tenha sido precedida pela exibição da curta-metragem “Pristine in Torment”, uma curta de cariz claramente experimental que depressa se revelou excessivamente bizarra para os gostos de todos. Nem mesmo os mais tolerantes pareceram ter paciência para esta curta de narrativa vertiginosa, até porque são 29 minutos com duas mulheres aparentemente maluquinhas a percorrer túneis poeirentos enquanto chiam como ratazanas… Mas o Fantas é mesmo assim. Num instante estamos absolutamente deliciados e no instante seguinte já estamos com a cabeça a andar à roda.
Confirmado o valor de “Chinese Take Away”, chegou então a hora de ver o que valia “Hell”, um filme alemão com produção executiva do bem conhecido Roland Emmerich. Antes da exibição da película, o jovem realizador Tim Fehlbaum fez questão de mencionar que o título da obra possuía um duplo sentido: na língua inglesa já todos sabemos o que hell quer dizer (inferno), mas em alemão essa palavra refere-se a flashes de luzes intensos e repentinos. Tanto numa interpretação como noutra, o título adequa-se perfeitamente ao que a fita acaba por mostrar. Tendo como pano de fundo um cenário pós-apocalíptico em que tempestades solares secaram os solos terrestres e dizimaram uma grande parte da população humana, “Hell” exibe o planeta Terra como um inferno de raios ultravioleta verdadeiramente abrasadores, afirmando-se como uma película bastante competente a todos os níveis. Fehlbaum não foge à crítica social e à chamada de atenção para as gerações futuras, fazendo deste “Hell” uma obra de ficção-científica extremamente realista e perfeitamente plausível. Só é mesmo pena que tenha sido precedida pela exibição da curta-metragem “Pristine in Torment”, uma curta de cariz claramente experimental que depressa se revelou excessivamente bizarra para os gostos de todos. Nem mesmo os mais tolerantes pareceram ter paciência para esta curta de narrativa vertiginosa, até porque são 29 minutos com duas mulheres aparentemente maluquinhas a percorrer túneis poeirentos enquanto chiam como ratazanas… Mas o Fantas é mesmo assim. Num instante estamos absolutamente deliciados e no instante seguinte já estamos com a cabeça a andar à roda.
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