Werner Schroeter nasceu a 7 de Abril de 1945 em Georgenthal, Alemanha. A sua estreia na realização cinematográfica foi efectuada em 1967 com “Verona”, uma curta-metragem que já demonstrava o seu estilo irreverente. Os seus trabalhos seguintes também foram curtas-metragens. A sua primeira longa-metragem só chegou em 1969 sob o título de “Eika Katappa”, uma comédia dramática que foi agraciada com o principal galardão do Festival de Cinema de Mannheim-Heidelberg. Após ter efectuado alguns trabalhos para a televisão, como por exemplo, “Salome” (1971) ou “Der Bomberpilot” (1970), Werner Schroeter regressou às longas-metragens com “Der Tod der Maria Malibran” em 1972. A sua carreira durante a década de setenta ficou marcada por “Neapolitanische Geschichten (1978), um drama que lhe valeu o seu primeiro Prémio de Melhor Realizador dos German Film Awards. Ao longo da década, Werner Schroeter apresentou outros trabalhos cinematográficos de menor importância. Werner Schroeter fez a sua estreia como director de uma ópera em "Lohengrin", uma projecto que foi exibido em Kassel durante 1979. A década de oitenta começou da melhor maneira com o lançamento comercial de “Palermo oder Wolfsburg” (1980), uma produção que conquistou o Urso de Ouro no Festival de Berlim. O seu trabalho seguinte, “Tag der Idioten” (1981), foi a sua primeira produção a integrar a Secção Competitiva do Festival de Cannes, uma selecção que o nomeou automaticamente à Palma de Ouro. Schroeter voltou a conquistar o Prémio de Melhor Realizador dos German Film Awards com este seu trabalho que o lançou a nível internacional. O seu próximo grande projecto foi “Der Rosenkönig” (1986), um filme que também se tornou num dos maiores sucesso qualitativos deste cineasta que se assumia rapidamente como um dos melhores realizadores alemães do período pós-guerra.
“Malina” (1991) foi seleccionado para a Competição Oficial do Festival de Cannes e conseguiu arrancar elogios da crítica especializada, este filme também lhe valeu o seu terceiro e último Prémio de Melhor Realizador dos German Film Awards. Após o sucesso de “Malina”, Schroeter realizou mais três produções cinematográficas, “Deux” (2002), “Die Königin - Marianne Hoppe” (2000) e “Poussières d'amour - Abfallprodukte der Liebe” (1996), que passaram um bocado ao lado da crítica e dos espectador internacionais, no entanto, regressou à ribalta da sétima arte com “Nuit de Chien”, um filme que foi inteiramente filmado em Portugal e que foi apresentado no Estoril Film Festival 2008. O filme baseado no romance literário “Para esta Noche” de Juan Carlos Onetti (1909-1994) acabou por receber a sua maior exibição mediática durante o Festival de Veneza de 2008, um certame que homenageou a carreira de Werner Schroeter com um Leão de Ouro Especial do Júri. A um nível pessoal, Werner Schroeter nunca escondeu a sua homossexualidade e sempre foi tido como um grande amante das artes plásticas. O conceituado realizador também produziu e escreveu uma grande parte dos seus filmes e no início da sua carreira também protagonizou algumas das suas curtas-metragens. A sua paixão pelo teatro também o levou a encenar algumas peças teatrais. Werner Schroeter, um dos principais cineastas da sétima arte alemã, faleceu a 12 de Abril de 2010 aos sessenta e cinco anos, vítima de doença prolongada
“Malina” (1991) foi seleccionado para a Competição Oficial do Festival de Cannes e conseguiu arrancar elogios da crítica especializada, este filme também lhe valeu o seu terceiro e último Prémio de Melhor Realizador dos German Film Awards. Após o sucesso de “Malina”, Schroeter realizou mais três produções cinematográficas, “Deux” (2002), “Die Königin - Marianne Hoppe” (2000) e “Poussières d'amour - Abfallprodukte der Liebe” (1996), que passaram um bocado ao lado da crítica e dos espectador internacionais, no entanto, regressou à ribalta da sétima arte com “Nuit de Chien”, um filme que foi inteiramente filmado em Portugal e que foi apresentado no Estoril Film Festival 2008. O filme baseado no romance literário “Para esta Noche” de Juan Carlos Onetti (1909-1994) acabou por receber a sua maior exibição mediática durante o Festival de Veneza de 2008, um certame que homenageou a carreira de Werner Schroeter com um Leão de Ouro Especial do Júri. A um nível pessoal, Werner Schroeter nunca escondeu a sua homossexualidade e sempre foi tido como um grande amante das artes plásticas. O conceituado realizador também produziu e escreveu uma grande parte dos seus filmes e no início da sua carreira também protagonizou algumas das suas curtas-metragens. A sua paixão pelo teatro também o levou a encenar algumas peças teatrais. Werner Schroeter, um dos principais cineastas da sétima arte alemã, faleceu a 12 de Abril de 2010 aos sessenta e cinco anos, vítima de doença prolongada
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