Aconteceu ontem a Sessão-Concerto do filme mudo A Dança dos Paroxismos, de 1929, da autoria de Jorge Brum do Canto no MOTELx – Festival Internacional de Cinema de Terror de Lisboa pela música fabulosa criada em palco por Rita Redshoes e Paulo Furtado.
O filme narra história das deambulações de um cavaleiro, interpretado pelo próprio Brum do Canto, num reino imaginário, mas muito semelhante à nossa província, onde pequenas lavadeiras escarafuncham o nariz e surgem apaixonantes jovens de flores no cabelo. A estética é claramente futurista com ritmos rápidos, sobreposições de imagens, planos estáticos de cenários que se movem aceleradamente mas o mais interessante do espectáculo foi a prova real de que na arte nada é uma obra acabada e estática, nem o cinema. A banda sonora construída pelos músicos resignificou o filme, deu nova dimensão à sua qualidade estética, actualizou-o. O espectáculo que daí resultou foi único e irreptível. A iniciativa dos promotores do festival merece o nosso aplauso por ter criado arte a partir da arte para um público habituado a ver a sétima arte dentro dos limites da tela.
O filme narra história das deambulações de um cavaleiro, interpretado pelo próprio Brum do Canto, num reino imaginário, mas muito semelhante à nossa província, onde pequenas lavadeiras escarafuncham o nariz e surgem apaixonantes jovens de flores no cabelo. A estética é claramente futurista com ritmos rápidos, sobreposições de imagens, planos estáticos de cenários que se movem aceleradamente mas o mais interessante do espectáculo foi a prova real de que na arte nada é uma obra acabada e estática, nem o cinema. A banda sonora construída pelos músicos resignificou o filme, deu nova dimensão à sua qualidade estética, actualizou-o. O espectáculo que daí resultou foi único e irreptível. A iniciativa dos promotores do festival merece o nosso aplauso por ter criado arte a partir da arte para um público habituado a ver a sétima arte dentro dos limites da tela.
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