David Lynch, o idolatrado realizador norte-americano, nasceu a 20 de Janeiro de 1946, em Missoula, Montana, uma pequena localidade atrofiante que viria a retratar em alguns dos seus trabalhos. A profissão do pai, cientista no ramo da silvicultura, obrigou a família a mudar-se frequentemente. O seu interesse pelas artes, especialmente as plásticas, revelou-se cedo conduzindo-o por várias escolas de artes e por uma viagem à Europa em busca de inspiração.
O seu casamento aos 21 anos, o nascimento logo em seguida da filha Jennifer Chambers Lynch, que se tornaria ela própria realizadora também, e a frequência de uma escola de artes numa zona problemática de Philadelphia deram-lhe o impulso necessário à realização da sua primeira longa-metragem. Eraserhead começou a ser filmado no início dos anos setenta e, depois de cinco anos de trabalho exaustivo durante os quais produziu uma série de curtas metragens, o realizador considerou-o finalmente pronto em 1977 mas a recepção pelo o público não foi a melhor. Ainda assim em círculos restritos o filme agradou e abriu-lhe a porta para uma associação com Mel Brooks que produziu o seu maior sucesso comercial The Elephant Man (1980), que lhe proporcionou a nomeação para o Óscar de Melhor Realizador. Seguiram-se outras obras como Dune (1984) e o inigualável Blue Valvet (1986) com Isabella Rossellini com quem o realizador teve um mediático envolvimento. Lynch foi também nomeado para o Óscar de melhor realizador por este filme. O road-movie Wild at Heart (1990) garantiu-lhe o reconhecimento em Cannes onde recebeu a Palma de Ouro. Com a realização do primeiro episódio da série televisiva Twin Peaks (1990), mais tarde adaptada por si ao grande ecrã, Lynch tornou-se um realizador de culto para toda uma geração. Já a série cómica On the Air não obteve o mesmo sucesso.
Tão complicados e inexplicáveis como a vida, os seus filmes distinguem-se pelos desafios constantes às convenções e ao main-stream hollywoodesco. Usa montagens que ligam cenas e personagens mais pelas emoções do que por qualquer lógia narrativa, recorre com frequência aos sonhos, pesadelos, a cores fortes, a bandas sonoras tão impressionantes como as imagens. Procura atingir as pessoas tanto pela emoção como pelo instinto, cabendo a cada uma fazer o seu entendimento pessoal. “I don’t think people accept the fact that life doesn’t make sense. I think it makes people terribly uncomfortable. It seems like religion and myth were invented against that, trying to make sense out of it.”
O seu casamento aos 21 anos, o nascimento logo em seguida da filha Jennifer Chambers Lynch, que se tornaria ela própria realizadora também, e a frequência de uma escola de artes numa zona problemática de Philadelphia deram-lhe o impulso necessário à realização da sua primeira longa-metragem. Eraserhead começou a ser filmado no início dos anos setenta e, depois de cinco anos de trabalho exaustivo durante os quais produziu uma série de curtas metragens, o realizador considerou-o finalmente pronto em 1977 mas a recepção pelo o público não foi a melhor. Ainda assim em círculos restritos o filme agradou e abriu-lhe a porta para uma associação com Mel Brooks que produziu o seu maior sucesso comercial The Elephant Man (1980), que lhe proporcionou a nomeação para o Óscar de Melhor Realizador. Seguiram-se outras obras como Dune (1984) e o inigualável Blue Valvet (1986) com Isabella Rossellini com quem o realizador teve um mediático envolvimento. Lynch foi também nomeado para o Óscar de melhor realizador por este filme. O road-movie Wild at Heart (1990) garantiu-lhe o reconhecimento em Cannes onde recebeu a Palma de Ouro. Com a realização do primeiro episódio da série televisiva Twin Peaks (1990), mais tarde adaptada por si ao grande ecrã, Lynch tornou-se um realizador de culto para toda uma geração. Já a série cómica On the Air não obteve o mesmo sucesso.
Tão complicados e inexplicáveis como a vida, os seus filmes distinguem-se pelos desafios constantes às convenções e ao main-stream hollywoodesco. Usa montagens que ligam cenas e personagens mais pelas emoções do que por qualquer lógia narrativa, recorre com frequência aos sonhos, pesadelos, a cores fortes, a bandas sonoras tão impressionantes como as imagens. Procura atingir as pessoas tanto pela emoção como pelo instinto, cabendo a cada uma fazer o seu entendimento pessoal. “I don’t think people accept the fact that life doesn’t make sense. I think it makes people terribly uncomfortable. It seems like religion and myth were invented against that, trying to make sense out of it.”
Filmografia
Longas-metragens
2006- Inland Empire
2001- Mulholland Drive
1999- The Straight Story
1997- The Lost Higway
1992- Twin Peaks: Fire Walk With Me
1990- Wild At Heart
1986- Blue Valvet
1984- Dune
1980- The Elephant Man
1977- Eraserhead
Curtas-metragens
2007-“Absurda” in Chacun Son Cinéma
2007- Boat
2002- Darkened Room
1995- Lumière. Premonitions Following An Evil Deed
1990- Industrial Symphony No. 1: The Dream Of The Broken Hearted
1989- The Cowboy And The Frenchman
1974- The Amputee
1970- The Grandmother
1968- The Alphabet
1966- Six Figures Getting Sick
Séries TV
1993- Hotel Room
1992- On The Air
1990- American Chronicles
1990- Twin Peaks
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