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Uma nota positiva a um género tantas vezes mal tratado e a um imaginário tantas vezes negligenciado. J.J. Abrams soube reinventar uma história mítica mantendo a consistência das personagens e revigorando-a com os novos efeitos especiais e um argumento empolgante e bem desenvolvido.
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Bem, o que senti depois de ver este filme. Até agora não consigo descrever, é um filme muito forte, sustenho a respiração do inicio ao fim do filme! Tecnicamente muito bem conseguido, com grandes planos de fotografia, muito boa narrativa, boa interpretação. Na Europa cada vez se faz melhor filme terror/fantástico, este é um exemplo digno de realce!
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Um filme único e magnifico que reúne o melhor da sétima arte num verdadeiro espectáculo de criatividade e sensibilidade. Uma homenagem à ideologia do Festival de Cannes.
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Ao contrário de “Twilight”, “Let The Right One In”, o candidato da Suécia ao Óscar de Melhor Filme Estrangeiro, retrata com seriedade e profundidade o tema do vampirismo e da amizade/romance. A sua história aborda vários temas secundários bastante complexos e interessantes como as consequências do bullying ou do divórcio na vida de Oskar, o protagonista humano desta história que não aposta naquele terror típico que nos acostumamos a ver nos grandes slashers e épicos terroríficos de Hollywood.
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Este filme sueco apresenta-nos uma bela história de amor entre duas crianças incompatíveis com o mundo em que vivem. Oskar é um rapaz tímido e com problemas de adaptação na sua escola, enquanto Eli é uma jovem vampira que detesta o estilo de vida que foi obrigada a adoptar. Estas duas crianças encontram entre elas um laço de pura amizade tão forte e genuíno que desafiará a anormalidade e aparente inevitável insucesso do seu relacionamento. Estamos perante um filme de terror cheio de ternura, que reflecte sobre o fenómeno de Bullying e que é um tributo ao poder do verdadeiro amor. A prova de que se forem dados os meios e as condições, o cinema de qualidade pode desabrochar de qualquer parte do mundo.
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