Uma vida fantástica, um criador do fantástico.
John Ronald Reuel Tolkien nasceu na África do Sul a 3 de Janeiro de 1892 e morreu em Inglaterra a 2 de Setembro de 1973. Filho de ingleses de origem alemã, regressou aos três anos de idade para a Grã Bretanha com a mãe e o irmão. Depois da morte da mãe, Tolkien e o irmão passaram para a alçada do padre católico Francis Xavier Morgan. Aos 16 anos conheceu Edith Bratt, três anos mais velha do que ele, com quem começou a namorar. Preocupado com as consequências da relação o padre proibiu-o de ver rapariga até ser maior de idade. Assim, mal completou 21 anos, Tolkien escreveu a Edith pedindo-lhe que se casasse consigo. Juntos tiveram quatro filhos e um casamento duradouro.
Com um talento inato para as línguas e para a linguística, estudou Literatura e Língua Inglesa, e tornou-se professor universitário. Pelo meio combateu duramente na I Grande Guerra. O seu gosto pelas línguas transformou-o num dos maiores filólogos de então e deu-lhe o domínio de dezasseis línguas para além do inglês e das línguas por si inventadas, o grego antigo, o latim, o gótico, o islandês antigo, o sueco, o norueguês, o dinamarquês, o anglo-saxão, o médio inglês, o alemão, o neerlandês, o francês, o espanhol, o italiano, o galês e o finlandês. Foi a partir do conhecimento destas línguas, especialmente das nórdicas, que surgiram as ideias que desenvolverá nas suas obras. Desde novo Tolkien frequentou e fundou algumas sociedades culturais, tendo-se tornado amigo, numa delas, de C. S. Lewis , autor das Crónicas de Narnia, obra que de resto não apreciou completamente. Lewis terá incentivado muito Tolkien a escrever “O Senhor dos Anéis”.
Professor universitário, Tolkien contava que, um dia ao corrigir a prova de um aluno que se candidatava à Universidade e que deixara uma folha em branco, nela escreveu “Num buraco no chão vivia um hobbit”. Nasceu assim a ideia da sua primeira grande obra, “O Hobbit”, que será publicada em 1937. Nela o autor pegou em figuras da mitologia nórdica que conhecia bem e às quais juntou outras que saíram da sua imaginação, criando um mundo ficcional perfeitamente organizado, onde coexistiam os homens e as figuras fantásticas. Este mundo a que chamava mundo secundário, Arda, crescerá na obra que o ocupa durante os doze anos seguintes, “O Senhor dos Anéis”. Publicada por razões económicas em três volumes, a que foram dados os nomes de “A Sociedade dos Anéis”, “As Duas Torres” e o “Retorno do Rei”, esta obra veio à estampa entre 1954 e 1955.
Rapidamente o autor se torna objecto de culto dos dois lados do Atlântico, apesar da recepção na crítica ter sido ambivalente. O sucesso foi de tal ordem que a obra foi traduzida para cerca de quarenta línguas, e a partir dela foram feitas recriações na música, por bandas, como os Led Zapplin, por exemplo, na rádio, na televisão, em videojogos e no cinema. Para além das obras já referidas, Tolkien escreveu ainda “O Silmarillion”, menos conhecido, mas considerado ao seu melhor trabalho. Em 1972, a Rainha Elizabeth concedeu-lhe a Ordem do Império Britânico, tornando-o então Sir John Ronald Reuel Tolkien, título com que viria a falecer no ano seguinte, aos 81 anos de idade.
Com um talento inato para as línguas e para a linguística, estudou Literatura e Língua Inglesa, e tornou-se professor universitário. Pelo meio combateu duramente na I Grande Guerra. O seu gosto pelas línguas transformou-o num dos maiores filólogos de então e deu-lhe o domínio de dezasseis línguas para além do inglês e das línguas por si inventadas, o grego antigo, o latim, o gótico, o islandês antigo, o sueco, o norueguês, o dinamarquês, o anglo-saxão, o médio inglês, o alemão, o neerlandês, o francês, o espanhol, o italiano, o galês e o finlandês. Foi a partir do conhecimento destas línguas, especialmente das nórdicas, que surgiram as ideias que desenvolverá nas suas obras. Desde novo Tolkien frequentou e fundou algumas sociedades culturais, tendo-se tornado amigo, numa delas, de C. S. Lewis , autor das Crónicas de Narnia, obra que de resto não apreciou completamente. Lewis terá incentivado muito Tolkien a escrever “O Senhor dos Anéis”.
Professor universitário, Tolkien contava que, um dia ao corrigir a prova de um aluno que se candidatava à Universidade e que deixara uma folha em branco, nela escreveu “Num buraco no chão vivia um hobbit”. Nasceu assim a ideia da sua primeira grande obra, “O Hobbit”, que será publicada em 1937. Nela o autor pegou em figuras da mitologia nórdica que conhecia bem e às quais juntou outras que saíram da sua imaginação, criando um mundo ficcional perfeitamente organizado, onde coexistiam os homens e as figuras fantásticas. Este mundo a que chamava mundo secundário, Arda, crescerá na obra que o ocupa durante os doze anos seguintes, “O Senhor dos Anéis”. Publicada por razões económicas em três volumes, a que foram dados os nomes de “A Sociedade dos Anéis”, “As Duas Torres” e o “Retorno do Rei”, esta obra veio à estampa entre 1954 e 1955.
Rapidamente o autor se torna objecto de culto dos dois lados do Atlântico, apesar da recepção na crítica ter sido ambivalente. O sucesso foi de tal ordem que a obra foi traduzida para cerca de quarenta línguas, e a partir dela foram feitas recriações na música, por bandas, como os Led Zapplin, por exemplo, na rádio, na televisão, em videojogos e no cinema. Para além das obras já referidas, Tolkien escreveu ainda “O Silmarillion”, menos conhecido, mas considerado ao seu melhor trabalho. Em 1972, a Rainha Elizabeth concedeu-lhe a Ordem do Império Britânico, tornando-o então Sir John Ronald Reuel Tolkien, título com que viria a falecer no ano seguinte, aos 81 anos de idade.
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