Polémico, irreverente, inovador a cada filme, Stanley KubricK foi um dos maiores realizadores de sempre. Amado por muitos e odiado por outros tantos. Stanley Kubrick nasceu no Bronx em Nova Iorque a 26 de Julho de 1928 e faleceu de ataque cardíaco durante o sono em Harpenden, Hertfordshire, Inglaterra a 7 de Março de 1999. Embora não tenha brilhado na escola, bem cedo Kubrick revelou os seus dotes artísticos e intelectuais ao tornar-se um exímio jogador de xadrez e um talentoso fotógrafo ainda na adolescência. Aos dezoito anos era já fotógrafo profissional da revista Look e aos vinte e dois realizador de curtas-metragens. O pai de Kubrick teve um papel fundamental na sua carreira, não só por lhe ter oferecido a sua primeira máquina fotográfica aos treze anos, mas também por acreditar de tal forma no seu talento que, quando o filho tinha vinte e cinco anos, penhorou a casa para lhe subsidiar a sua primeira longa-metragem, Fear and Desire (1953). Kubrick nunca se orgulhou desse trabalho que considerava amadorístico, por essa razão retirou-o de circulação, sendo hoje um filme de difícil acesso, o mesmo aconteceu com seu segundo filme Killer’s Kiss (1955). Foi com The Killing (1956) que a sua carreira ganhou um novo alcance. Seguiram-se então uma sucessão de grandes filmes onde , de uma outra forma, Kubrick explorou a crueldade da alma humana, o seu lado negro, a progressiva alienação psicológica.
Em 1957 realizou um poderoso filme contra a guerra, Paths of Glory, mas cedo se desencanta com o meio do cinema americano e decide mudar-se para Inglaterra onde realiza todos os seus filmes seguintes com uma liberdade criativa que não encontrou nos EUA. Partindo quase sempre de um romance, que transfigurava a seu bel-prazer o que exasperava os autores, filmou Lolita (1962), Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb (1964), que lhe garantiu a primeira nomeação para o Óscar de Melhor Realizador. Durante cinco anos trabalhou no projecto 2001: A Space Odissey, a par com a redacção do livro com o mesmo nome de Arthur C. Clarke, que, muito bem recebido pelo público facto a que não é alheia a banda sonora de Richard Strauss Also Sprach Zarathustra, recebeu o Óscar de Melhores Efeitos Especiais. Em 1971 realizou o polémico e visionário A Clockwork Orange onde retratava a violência da juventude. Com este filme recebeu nova nomeação para o Óscar de Melhor Realizador mas mais uma vez este lhe escapou. A sua obra seguinte Barry London (1975), considerada por alguns o seu melhor trabalho ainda que não muito divulgada, levou para Inglaterra quatro Óscares, incluíndo o de Melhor Fotografia a cargo de John Alcott. Neste filme, para filmar algumas cenas de interior foram usadas lentes fabricadas pela NASA. Surgem depois The Shining (1980), Full Metal Jacket (1987), onde expõe a sua visão da guerra do Vietnam e o derradeiro Eyes Wide Shut (1999) que filmou durante dois anos.
Stanley Kubrick era um perfeccionista e um realizador com um grande desejo de controlar todos os aspectos das suas obras, por estas razões repetia takes sobre takes para, segundo ele, fazer com que os actores entrassem de facto nas personagens, ou na opinião de outros desesperá-los a tal ponto que se tornavam facilmente manipuláveis. Preso aos detalhes, Kubrick singularizou-se por pequenas manias como o facto de, em todos os seus filmes surgirem importantes cenas passadas em casas de banho ou ainda o recurso repetido a momentos de narração. Os familiares mais próximos participaram dos seus filmes. As suas três mulheres e a sua filha, Vivian Kubrick, tiveram pequenos papéis em obras suas e o seu irmão foi produtor executivo de quase todos os seus filmes. Grande admirador de cinema, Kubrick consederava o greco-americano Elia Kasan o melhor realizador americano de sempre, embora nutrisse grande afecto por outros, como Woody Allen.
Em 1957 realizou um poderoso filme contra a guerra, Paths of Glory, mas cedo se desencanta com o meio do cinema americano e decide mudar-se para Inglaterra onde realiza todos os seus filmes seguintes com uma liberdade criativa que não encontrou nos EUA. Partindo quase sempre de um romance, que transfigurava a seu bel-prazer o que exasperava os autores, filmou Lolita (1962), Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb (1964), que lhe garantiu a primeira nomeação para o Óscar de Melhor Realizador. Durante cinco anos trabalhou no projecto 2001: A Space Odissey, a par com a redacção do livro com o mesmo nome de Arthur C. Clarke, que, muito bem recebido pelo público facto a que não é alheia a banda sonora de Richard Strauss Also Sprach Zarathustra, recebeu o Óscar de Melhores Efeitos Especiais. Em 1971 realizou o polémico e visionário A Clockwork Orange onde retratava a violência da juventude. Com este filme recebeu nova nomeação para o Óscar de Melhor Realizador mas mais uma vez este lhe escapou. A sua obra seguinte Barry London (1975), considerada por alguns o seu melhor trabalho ainda que não muito divulgada, levou para Inglaterra quatro Óscares, incluíndo o de Melhor Fotografia a cargo de John Alcott. Neste filme, para filmar algumas cenas de interior foram usadas lentes fabricadas pela NASA. Surgem depois The Shining (1980), Full Metal Jacket (1987), onde expõe a sua visão da guerra do Vietnam e o derradeiro Eyes Wide Shut (1999) que filmou durante dois anos.
Stanley Kubrick era um perfeccionista e um realizador com um grande desejo de controlar todos os aspectos das suas obras, por estas razões repetia takes sobre takes para, segundo ele, fazer com que os actores entrassem de facto nas personagens, ou na opinião de outros desesperá-los a tal ponto que se tornavam facilmente manipuláveis. Preso aos detalhes, Kubrick singularizou-se por pequenas manias como o facto de, em todos os seus filmes surgirem importantes cenas passadas em casas de banho ou ainda o recurso repetido a momentos de narração. Os familiares mais próximos participaram dos seus filmes. As suas três mulheres e a sua filha, Vivian Kubrick, tiveram pequenos papéis em obras suas e o seu irmão foi produtor executivo de quase todos os seus filmes. Grande admirador de cinema, Kubrick consederava o greco-americano Elia Kasan o melhor realizador americano de sempre, embora nutrisse grande afecto por outros, como Woody Allen.
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